Denominação:
O Rancho da Azeitona
Dimensões (cm):
altura: 121; largura: 51;
Descrição:
A cena representada passa-se num campo onde um grupo de mulheres e homens se dirigem para o trabalho, caminhando por uma estrada no meio de uma planície. O trabalho que vão executar pode ser identificado pelos utensílios que transportam - compridos paus que os homens transportam, panos brancos que carregam aos ombros e cestos nos braços das mulheres - e que se destinam ao varejo e apanha da azeitona.. As personagens dispõem-se numa linha diagonal que corre da direira para a esquerda da pintura. Em primeiro plano, duas mulheres jovens caminham de mãos dadas. Uma delas olha em frente e a outra volta o rosto para atrás, na direcção de um homem jovem que lhe corresponde com olhar e um sorriso. Ambas as mulheres vestem trajes típicos do Alentejo - saia muito rodada e camisa apertada até cima, um xaile pelos ombros, á cintura um avental e na cabeça um lenço atado em volta do pescoço. Uma delas leva o chapéu preto enfeitado com um pequeno raminho de flores, na cabeça e a outra segura-o na mão que tem livre. A primeira leva também um cesto enfiado no braço. O homem veste calças castanhas e camisa azul sem gola e atada com o nó na cintura, sob a qual se vê uma outra camisa branca. Na cabeça tem um barrete negro e sobre o ombro os grandes panos brancos e a vara destinados à apanha da azeitona. Um pouco mais afastado, outro par de mulheres, trajadas de forma semelhante e por detrás destas todo o resto do grupo. Todos estes personagens estão pintados de uma forma menos precisa, mas que deixa ver a mesma forma de trajar e os mesmos objectos que transportam. O fundo do quadro representa uma vasta planície pintada em tons de amarelo, castanho e verde, pontuada por pequenas árvores e casinhas brancas isoladas. Esta planície estende-se quase até aos limites da tela, dando assim a sensação da sua vastidão, e o céu é visível apenas numa estreita faixa, pintado em tons de um azul acinzentado e branco.
Incorporação:
Outro - Cedido a título de depósito pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea (nº232)