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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
983.362.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Antropologia física
Denominação:
Placa com enterramento colectivo
Grupo Cultural:
Megalitismo do Alto Alentejo
Datação:
Neolítico
Matéria:
Cerâmica, ossos humanos e manto calcítico (pedra)
Dimensões (cm):
largura: 114; espessura: 27,5; comprimento: 101;
Descrição:
Placa com enterramento colectivo de ossos humanos e espólio associado revestidos por manto calcítico, que preservou a associação entre os enterramentos e o espólio. São visíveis duas calotes cranianas, viradas uma para a outra, e um conjunto de osso longos, entre os quais se encontram vasos de cerâmica. Este conjunto foi removido da Gruta do Escoural aquando da sua escavação, e trazido para o Museu Nacional de Arqueologia na década de 60, e faz parte de uma necrópole/ossuário neolítica. O manto calcítico que recobre os enterramentos permitiu a preservação dos restos humanos e em grande medida, a respectiva conexão anatómica.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Escavações do MNA
Proveniência:
Gruta de Santiago do Escoural.
Origem / Historial:
A descoberta da Gruta do Escoural ocorreu em Abril de 1963, de forma acidental, no decurso de trabalhos de exploração de uma pedreira. Quando o Dr. Manuel Heleno, então director do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, soube da descoberta encarregou M. Farinha dos Santos de orientar as escavações. Os materiais recolhidos, depois de esclarecida a importância científica dos achados, foram depositados no actual MNA. A Gruta do Escoural, necrópole neolítica e de arte rupestre paleolítica, de importância europeia, foi classificada Monumento Nacional pelo Decreto nº45 327, de 25 de Outubro de 1963. As escavações decorreram durante o ano de 1963 no interior da gruta, na Sala A e galerias 1, 2 e 3. No ano de 1964 continuaram as escavações no interior da gruta e na então denominada "Galeria Nova". No ano de 1965 completram a escavação no interior e escavaram a zona exterior. Nos anos de 1966 e 1968 voltaram a ser efectuadas escavações no interior da cavidade. A gruta pode ser descrita como uma rede labiríntica de galerias cársicas escavada em calcários metamorfizados, com diversos andares. Nas intersecções de galerias formam-se por vezes alargamentos que originam pequenas salas. A mais antiga ocupação data do Paleolítico Médio e está documentada por abundantes artefactos líticos de quartzo associados a restos de fauna de grande porte. A maior parte destes restos provem de galerias relacionadas com a entrada natural aberta a ESE, no extremo oposto à pedreira cuja abertura permitiu a descoberta da cavidade. A entrada Norte, que é também a actual, esteve em funcionamento entre o Paleolítico Superior e o Neolítico, após o que deverá ter ficado quase totalmente colmatada por escorregamentos de terras. Para além de alguns artefactos líticos e em osso, pertencem ao Paleolítico Superior as pinturas e gravuras parietais descobertas no interior da cavidade, que incluem representações zoomórficas, especialmente de equídeos e bovídeos, e signos diversos. No Neolítico, a gruta foi utilizada como necrópole, utilização que remonta ao Neolítico antigo mas que é especialmente importante no Neolítico final. Actualmente, subsistem pequenos testemunhos dos depósitos holocénicos em algumas galerias, e está por escavar a maior parte da plataforma exterior anexa à entrada sul, onde, em profundidade, foram reconhecidas ocupações do Paleolitico Médio relacionadas com os testemunhos desta época encontrados no interior da gruta. (ficha do IPA)

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Portugal - das Origens à Época Romana

Museu Nacional de Arqueologia

1989-10-16

1993-12-21

LUSA: A Matriz Portuguesa

Rio de Janeiro e Brasilia

2007-10-11

2008-04

 
     
     
   
     
     
     
 
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