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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 8127
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Datação:
VII a.C. - VI a.C. - 1ª Idade do Ferro
Matéria:
Grés de Silves
Dimensões (cm):
altura: 82; largura: 40; espessura: 13,5;
Descrição:
Estela sepulcral sub-rectangular em grés de Silves apresentando numa das faces uma inscrição pré-latina limitada por cartelas, de direcção sinistrorsa, numa única linha, disposta em parábola e de colocação circular. A estrutura é constituída por dois possíveis antropónimos (ver legenda), seguidos por um elemento de características indeterminadas, seguido por variante do elemento presente na fórmula completa. Grupo 7. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1996, cat. 32) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Alentejo, verifica-se aliás uma das suas variantes, traduzida pela menor riqueza e diversidade de fórmulas funerárias. Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Doação - Lápide oferecida pelo Sr. Manuel Gomez Sosa
Proveniência:
Tavilhão
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* Lápide descoberta aquando de reconhecimentos arqueológicos levados a cabo por José Rosa Madeira e Manuel Gomez de Soza, arqueólogos amadores. Descobriram-na perto do Moinho de Tavilhão, na margem esquerda da Ribeira Vascão, onde existe uma necrópole da Idade do Ferro. (cf. Beirão, 1986, p. 40). Foi oferecida ao Museu pelo senhor Manuel Gomea Sosa em 1950.

Tipo

Descrição

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Número de inventário: 15046 Autor: José Pessoa Localização: IFN

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