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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
994.5.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Cabeça de Hermes Báquico
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
II d.C. - III d.C. - Época Romana
Matéria:
Mármore
Dimensões (cm):
altura: 14,1; largura: 7,8; espessura: 5,2;
Descrição:
Busto com cabeça de aspecto feminino, o cabelo ornamentado de folhas e flores. O cabelo, preso no alto da cabeça num tufo que se divide em duas metades, prende-se no occipital caindo duas mechas sobre os ombros. Um corymbus ou coroa de cachos de uvas ornamenta as têmporas e enquadra uma face cheia, de boca e olhos entreabertos. A cabeça assenta numa base quadrangular que excede o vulto da escultura, cortando o tronco por cima dos peitorais e os ombros pelo meio das clavículas (busto hermético). Nariz, fronte, cabelo e corymbus do lado direito e a porção esquerda da base foram mutiladas. É de belo efeito a opção estética do uso sem disfarce do punção e da goiva na abertura da boca, olhos, narinas e perfurações do cabelo e do corymbus. O trépano abriu pupilas no canto do olho, dando à figura um olhar de "soslaio" que tem contraponto na abertura da boca e no cerrar das palpebras, criando uma tensão facial evidente. É uma figura ornamentada com os símbolos dionisíacos ou báquicos da videira, a reprsentação de Ariadne ou de uma bacante, que faziam parte do "thiasos" ou procissão báquica, um Hermes protector de viandantes que transitavam por caminhos e encruzilhadas que a escultura consagrava, elemento comum igualmente nos átrios e jardins de casas particulares como símbolo vitalizador ou elemento de protecção contra o mau olhado.
Incorporação:
Doação - António Júdice Bustorff da Silva
Proveniência:
Desconhecido.
Origem / Historial:
Pertencente à colecção de peças arqueológicas propriedade de António Júdice Bustorff da Silva que a doou ao Estado Português, por intermédio de António de Oliveira Salazar, de quem era amigo. Através de despachos, respectivamente do Secretário de Estado do Tesouro, de 24 de Março de 1969, e do Ministro da Educação Nacional, de 3 de Abril de 1969, a colecção é formalmente aceite pelo Estado, dando, acto contínuo, entrada no Museu Nacional de Arqueologia, requisito que constituia uma das condições de doação da colecção.

Bibliografia

CATÁLOGO - da Exposição "Um gosto privado um olhar público". Lisboa: IPM/Reproscan, 1995, pág. -

INVENTÁRIO do Museu Nacional de Arqueologia, Colecção de Escultura Romana. Lisboa: I.P.M., 1995, pág. 196-197

 
     
     
   
     
     
     
 
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