Origem / Historial:
Trempe de proveniência desconhecida.
Um do conjunto de quatro trempes. Pertenceu à colecção de Virgílio Correia, conhecido historiador de arte, arqueólogo e etnógrafo que realizou escavações em diversos sítios em Portugal e também no estrangeiro. A olaria mereceu-lhe bastante atenção. Publicou entre outros, um estudo em que documenta a influência islâmica na olaria portuguesa, caso de Évora. Em 1952 a sua colecção deu entrada no MNAE como oferta de António Oliveira Salazar.
Além deste trempe, existem no acervo do MNA ainda mais três da colecção de Vírgílio Correia, nomeadamente os nºs Inv. 998.2.2; 998.2.3 e 998.2.4 como ainda trempes tripodes com vestígios de vidrado castanho provenientes de Évora, nºs Inv. 17062 e 17063, respectivamente.
Na colecção do Museu Hipólito Cabaço (Alenquer) existe um conjunto de trempes congéneres recolhidos na alcáçova de Alenquer.
No núcleo museológico do BCP está exposto um trempe de cinco apoios, atribuído à primeira metade do séc. XII, encontrado nas escavações da Baixa lisboeta.