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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 6564
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Capitel califal
Grupo Cultural:
Islâmico
Datação:
X d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Mármore
Dimensões (cm):
altura: 25; largura: 26,5;
Descrição:
Capitel compósito, de tipo califal, de mármore branco. Ostenta uma profusa decoração fitomórfica estilizada que cobre toda a superfície, num rendilhado, muito ressaltado pela profundidade dos espaços livres (trépano). No coxim, é possível discernir, embora muito gasto, o elemento estilizado da árvore de vida, repetido. Do ponto vista tipológico, pertence aos chamados capitéis em «favo-de-abelha», nos quais as clássicas folhas de acanto e outros elementos ornamentais praticamente desapareceram, dando lugar a um complexo reticulado feito a trépano.
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Proveniência:
Silves - Sé
Origem / Historial:
Capitel de proveniência desconhecida. Não foi possível averiguar a sua proveniência uma vez que o registo no Livro de Entradas MNA referente a E 6564 descreve uma peça completamente diferente. De momento, não se conhece outra documentação referente a este capitel que, no entanto, foi várias vezes reproduzido. Baseando-se em "presumível origem de Silves", este capitel foi depositado no Museu Municipal de Arqueologia de Silves em 1990, integrando aí a sua exposição permanente, conjuntamente com outro capitel califal também do acervo do MNA, nomeadamente E 6566. Silves, a Shilb dos Árabes, foi um importante centro político, económico e cultural na época islâmica, tendo desempenhado o papel da capital do reino taifa dos Banu Muzaiyin que aí reinaram de 1028 a 1063, como posteriormente na época das segundas taifas de uma duração efémera. Conquistada aos Muçulmanos em 1189, pouco tempo depois voltou para o domínio islâmico, mantendo-se assim até 1240 (segundo outros autores até 1242), data da sua definitiva conquista cristã. O património islâmico foi sujeito à destruição premeditada e depois disperso. As escavações iniciadas na zona da antiga alcáçova de Silves no início dos anos 80 revelaram a existência de diversas estructuras da época califal e também posteriores. Por outro lado, as fontes documentais e literárias árabes mencionam a existência de sumptuosos edifícios, palacianos e religiosos, donde provavelmente provém o capitel em apreço. Texto de: Eva - Maria von Kemnitz
 
     
     
   
     
     
     
 
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