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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Terra de Miranda
N.º de Inventário:
SMD_00352
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Cadeiral dos cónegos da Sé
Local de Execução:
Miranda do Douro (Portugal)
Datação:
1564 d.C. - 1579 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Madeira entalhada e dourada com aplicação de ferragens.
Dimensões (cm):
altura: 380; largura: 830; profundidade: 280;
Descrição:
Cadeiral dos cónegos, duplo, existente no primeiro tramo da capela-mor, tapando integralmente o vão dos lados do evangelho e da epístola, com dois níveis de assentos. Espaldar em talha dourada, dividido por colunas coríntias, de terço inferior marcado, enquadrando nichos perspetivados em arco de volta perfeita, decorado com almofadas geométricas, sobre pilastras caneladas, possuindo, no interior, apainelados com pinturas monocromas em tons cinza, com paisagens; as colunas sustentam baldaquino de perfil curvo, igualmente seccionado, por arcos, rematados inferiormente em pingentes e, superiormente, em entablamento, com friso de querubins, sobreposto por cartelas envolvidas por elementos vegetalistas e açafates, no alinhamento das colunas. Os apainelados curvos sobre os nichos têm igualmente pinturas monocromas em tons cinza, com acantos enrolados, formando cartelas, e figuras mitológicas ao centro. Apresenta duas fiadas de cadeiras individualizadas, de braços curvos, pintadas a marmoreados fingidos, a primeira encimada por espaldar de talha dourada, formando apainelados com acantos, separados por quarteirões, e tendo acesso para a segunda fiada ao centro e nos extremos, onde o cadeiral é facetado e se adapta ao perfil dos pilares; o acesso é feito por escadas, as dos extremos com guarda em talha dourada, com apainelados de acantos, encimados por balaustrada. O cadeiral do lado do Evangelho tem no extremo Norte cadeira episcopal destacada, com baldaquino mais alto e retilíneo, rematado por três pingentes e inferiormente com apainelado de pinturas monocromas em tons de azul, de motivos geométricos. O espaldar é definido por pilastras caneladas, de terço inferior marcado e de capitéis coríntios, enquadrando estrutura com pilastras caneladas, de terço inferior marcado e capitéis jónicos, sustentando frontão triangular interrompido por cartela oval e cruz, entre pináculos piramidais no alinhamento das pilastras. Ao centro possui nicho perspetivado, em arco de volta perfeita sobre pilastras, contendo querubim que segura uma cartela com as armas do bispo D. António Pinheiro, existindo ainda a inscrição latina: "TIBI SVPER EST SACRA". Armas plenas em escudo francês, com duas âncoras cruzadas, com galero e 12 borlas. O braço direito do assento episcopal apresenta um baixo relevo com uma figura feminina seguindo numa carroça, segurando, com a mão esquerda, um crescente lunar. Junto a ela a inscrição "LVNA" e aonda um disco com a representação do signo de câncer (caranguejo). As faces posteriores do cadeiral, assentes em murete rebocado e pintado de branco, formam apainelados pintados de bege, azul, vermelho e verde, com acantos enrolados, alternados com cartelas de volutados e elementos vegetalistas, contendo flores ou açafates, e, no topo, com uns mais baixos, formando ponta de diamante ou contendo apainelado vegetalista.
Incorporação:
Nacionalização dos bens da Igreja.
Origem / Historial:
1564 - 1579 - António André Robles, entalhador de Zamora, radica-se em Miranda para executar várias obras na Sé, encomendadas pelo 3º Bispo de Miranda, D. Julião d’Alva (1560-1570), continuadas pelo cabido em sede vacante e terminado no bispado do 4º Bispo de Miranda, D. António Pinheiro (1575-1579).
 
     
     
   
     
     
     
 
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