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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2018.16.48
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Tigela em cerâmica terra sigillata hispânica tardia
Datação:
IV d.C. - V d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Torno
Dimensões (cm):
altura: 7,9; diâmetro: do bordo: 14,4; do fundo: 6;
Descrição:
Tigela em cerâmica "terra sigillata" hispânica tardia, tipo Dragendorff 37. Bordo boleado extrovertido; copa troncocónica com ligeira carena na parte inferior; duas caneluras no exterior: na base do bordo e a meio da copa; fundo em anel quase inexistente e base plana. Parede exterior decorada com faixa de guilhoché grosseiro em linha ligeiramente oblíquas.
Incorporação:
Recolha - Espólio proveniente de trabalhos arqueológicos, ao abrigo do respetivo Regulamento. Incorporado no MNA por despacho do Ministro da Cultura n.º 15506/2016, de 14 de dezembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 246, de 26 de dezembro de 2016.
Proveniência:
Rua dos Correeiros, nºs 9 a 29, e Rua Augusta 76 a 96. Lisboa
Origem / Historial:
O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC) (Código Nacional de Sítio 1950) localiza se na "Baixa Pombalina" de Lisboa, no antigo vale ocidental da colina de São Jorge, onde se implanta o núcleo original da cidade. A sua ocupação remonta aos séculos V-IV a.C., evidenciada por compartimentos retangulares e um forno cerâmico. Em torno do ano 0, a área foi utilizada como cemitério (de inumação e cremação). Entre meados do século I a.C. e o século V d.C., funcionou no local um complexo industrial de preparados piscícolas, com 31 tanques (cetárias) e algumas construções de apoio. Registou-se também uma habitação com termas e um troço de via. Conservaram-se alguns contextos tardo-antigos, incluindo uma sepultura. Do domínio islâmico exumaram-se estruturas habitacionais e oleiras; do período medieval cristão, contextos habitacionais e, eventualmente, uma olaria; e do período “pré-pombalino” (séculos XV-XVIII) arruamentos calcetados, habitações, estruturas artesanais e poços. O Terramoto de 1755 produziu níveis de ruína e vestígios de incêndio; a reconstrução pombalina está representada por pavimentos lajeados, calçadas, poços, esgotos e estacaria em pinho verde. Neste espaço, na fase pós-pombalina, funcionaram uma forja e, eventualmente, uma padaria. Classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 7/2015 de 17 de abril. Trabalhos arqueológicos entre junho e outubro de 1991; outubro de 1993 e junho de 1995; outubro de 2017.

Bibliografia

NÚCLEO Arqueológico da Rua dos Correeiros. Lisboa: Fundação do Banco C. Português, 1995, pág. 36

BUGALHÃO, Jacinta, 2001 – A indústria romana de transformação e conserva de peixe em Olisipo. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (Trabalhos de Arqueologia, 15). Lisboa: Instituto Português de Arqueologia., pág. 93; 95; 129

 
     
     
   
     
     
     
 
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