MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sexta-feira, 19 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2018.16.29
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Asa de ânfora com marca
Datação:
III d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Torno
Dimensões (cm):
altura: .;
Descrição:
Fragmento de asa de ânfora da forma Dressel 20, da província da Bética, com marca "C.O.I." na zona superior, provavelmente correspondentes aos "tria nomina" de um indivíduo.
Incorporação:
Recolha - Espólio proveniente de trabalhos arqueológicos, ao abrigo do respetivo Regulamento. Incorporado no MNA por despacho do Ministro da Cultura n.º 15506/2016, de 14 de dezembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 246, de 26 de dezembro de 2016.
Proveniência:
Rua dos Correeiros, nºs 9 a 29, e Rua Augusta 76 a 96. Lisboa
Origem / Historial:
O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC) (Código Nacional de Sítio 1950) localiza se na "Baixa Pombalina" de Lisboa, no antigo vale ocidental da colina de São Jorge, onde se implanta o núcleo original da cidade. A sua ocupação remonta aos séculos V-IV a.C., evidenciada por compartimentos retangulares e um forno cerâmico. Em torno do ano 0, a área foi utilizada como cemitério (de inumação e cremação). Entre meados do século I a.C. e o século V d.C., funcionou no local um complexo industrial de preparados piscícolas, com 31 tanques (cetárias) e algumas construções de apoio. Registou-se também uma habitação com termas e um troço de via. Conservaram-se alguns contextos tardo-antigos, incluindo uma sepultura. Do domínio islâmico exumaram-se estruturas habitacionais e oleiras; do período medieval cristão, contextos habitacionais e, eventualmente, uma olaria; e do período “pré-pombalino” (séculos XV-XVIII) arruamentos calcetados, habitações, estruturas artesanais e poços. O Terramoto de 1755 produziu níveis de ruína e vestígios de incêndio; a reconstrução pombalina está representada por pavimentos lajeados, calçadas, poços, esgotos e estacaria em pinho verde. Neste espaço, na fase pós-pombalina, funcionaram uma forja e, eventualmente, uma padaria. Classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 7/2015 de 17 de abril. Trabalhos arqueológicos entre junho e outubro de 1991; outubro de 1993 e junho de 1995; outubro de 2017.

Bibliografia

NÚCLEO Arqueológico da Rua dos Correeiros. Lisboa: Fundação do Banco C. Português, 1995, pág. 34

Fabião, C. et al (2014). Marcas de ânforas romanas na Lusitânia (do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa ao Museu Nacional de Arte Romano de Mérida). Dir. Carlos Fabião e Amilcar Guerra. Union Académique Internationale / Academia das Ciências de Lisboa.Corpus Internationale des Timbres Amphoriques.(Fascicule 19). Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa., pág. 64; 65; nº 62

SABROSA, Armando; BUGALHÃO, Jacinta; 2004 - As ânforas béticas do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, Lisboa. In Actas del Congreso Internacional FIGLINAE BAETICAE. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la Bética romana (ss. II a.C. – VII d.C.), Universidade de Cádis, Noviembre 2003 (British Archaeological Reports. International Series, 1266), Oxford, p. 571-586., pág. 572; 573; 579

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica