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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AC.792
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Nalu
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, metal.
Dimensões (cm):
largura: 18,5; comprimento: 68;
Descrição:
Máscara representando uma cabeça de animal estilizada, encimada por dois chifres unidos nas pontas. O rosto é oval, de curvatura retangular em forma de carapaça arredondada, com uma aresta saliente a meio, em cuja quina boleada estão cravados pregos de latão. Toda a superfície da carapaça está decorada com sulcos formando desenhos geométricos. O focinho é cortado em dois planos unindo-se em quina viva; nele se abrem três orifícios retangulares (dois vazados) de cada lado, e tem decoração idêntica à do rosto. Apresenta alguns danos na superfície, e chifres quebrados e colados.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Guiné-Bissau
Origem / Historial:
«Guardada numa casa especial à entrada da aldeia, a que chamam "Msom Ka Benumbe", como protectora contra forças mágicas maléficas. Nesse local e perante a máscara têm lugar práticas especiais de caráter invocatório e propiciatório.» (MEU - Povos e Culturas. Lisboa: JIU/ MEU, 1972) Informações dadas a Victor Bandeira por Tomaz Camará, régulo de Cacine, registadas na ficha de inventário: «As máscaras Numbé guardam a “morança” e combatem os maus feitiços: "Quem usava esta máscara tinha muita força e podia atravessar o fogo”. Questionado sobre sobre se ele já tinha visto algum atravessar o fogo, respondeu que sim, mas que hoje “já não havia gente com força para isso”. Dizem haver máscaras Numbé nas moranças da Cassumba, Casebeche, Casentem e Caianque. As máscaras maiores, que por vezes são guardadas numa casa especial junto da aldeia, também protegem essa aldeia.»
Bibliografia

Bibliografia

Museu de Etnologia do Ultramar - Povos e Culturas. Lisboa: JIU/MEU, 1972

 
     
     
   
     
     
     
 
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