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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
A 2104
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Pingalim (rural)
Título:
Pingalim do Arreio de montada à gaúcho (rural)
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Rio Grande do Sul, Brasil.
Datação:
1885 d.C. - 1900 d.C.
Matéria:
Couro; prata; madeira; peles de cabrito; pele de jaguar
Dimensões (cm):
altura: ---; largura: ---; comprimento: ---;
Descrição:
Pingalim constituído por cabo de prata e haste de couro entrançado, terminando em tira do mesmo material, de recorte sub-rectangular, adelgaçando progressivamente para a extremidade. O cabo, em prata maciça, tem a forma de uma cabeça de equídeo, assente sobre suporte cilindrico decorado com motivos vegetalistas relevados (rosas e respectiva folhagem). Segue-se-lhe, no sentido descendente, um anel estriado do qual parte o revestimento em malha de prata que, por estar parcialmente solto, descobre o suporte de madeira que sustenta todo o cabo. Ainda um ornato tubular em prata com decoração fitomórfica, que antecede a haste de couro. O pingalim tem suspensa uma corrente de pequenos elos circulares, com fecho em "S", a qual passa por um argola soldada à parte posterior do cabo.
Incorporação:
Afectação Permanente - Transferência do Palácio das Necessidades (Lisboa).
Origem / Historial:
Arreio gaúcho oferecido a D. Carlos de Portugal pelo presidente do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), Dr. Borges de Medeiros, por intermédio do Ministro de Portugal no Brasil. A sela gaúcha é a única que não possui arções de madeira, o que se explica pela escassez de matérias-primas na "pampa" sul-americana. Em tempos mais remotos, a sela era construída pelo próprio gaúcho que, apesar das reais dificuldades económicas, empenhava o pouco que possuía no cavalo, seu único instrumento de trabalho e fonte de rendimentos. Para além de transporte, cama e alimento, o cavalo fornecia ainda o couro que era utilizado naconstrução da sela - "recado" -, sobretudo nos "bastos de laderas", ou seja, os legítimos substitutos dos arções. Colocadas sobre a manta e o suadouro, estas protuberâncias eram por último cobertas com um rectângulo de couro a que se dá o nome de "encimera", fixo por meio de uma correia larga (cerca de 20 cm), que ajudava a consolidar as diferentes partes constitutivas da sela. Os loros, suspensos da "encimera", posicionavam os estribos perpendicularmente em relação ao assento. O selim e o respectivo arreio gaúcho que integram o espólio do M.N.C. são peças de grande luxo, a avaliar pela quantidade de prata utilizada na sua decoração. Constituíam propriedade particular da Família Real Portuguesa antes de darem entrada no Museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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