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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
988.3.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Ara a Endovélico
Local de Execução:
Lusitânia
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
I d.C. - Época Romana
Matéria:
Mármore branco do tipo de Estremoz/ Vila Viçosa
Dimensões (cm):
altura: 108; largura: 58; espessura: 38;
Descrição:
Ara dedicada a Endovélico por Marcus Fannius Augurinus, com capitel composto por frontão triangular e toros laterais. A inscrição ocupa a face anterior do fuste. Na face lateral esquerda figura uma palma, em relevo; na face lateral direita, uma coroa de louros; e, na face posterior, um javali sobre um pedestal. Segundo José Luis de Matos, "a coroa de louros e a palma, adereços obrigatórios dos cortejos sacrificiais, símbolo da consagração à divindade de vítimas e oferentes, remetem-nos claramente para um contexto cultual helenístico". O javali figurará o animal sacrificado ao deus. O dedicante apresenta uma onomástica integralmente latina. (Ficha de catálogo da exposição "Religiões da Lusitânia", da autoria de Carla Alves Fernandes). DEO / ENDOVELLICVS / SACRVM / . M(arcus) . FANNIVS / AVGVRINVS / MERITO . HVN[C] / DEVM . SIBI / PROPITIATVM Consagrado ao deus Endovélico. Marco Fânio Augurino merecidamente (o erigiu) para que este deus lhe seja tornado propício.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Escavações de José Leite de Vasconcelos
Proveniência:
S. Miguel da Mota
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* O Santuário do Deus Endovélico situa-se no Monte de S. Miguel da Mota, Alandroal. Nesse local havia as ruínas de um templo cristão, cujos alicerces e paredes eram em parte constituídos por pedras pertencentes ao culto de Endovélico, tais como aras, estatuetas, bases de estátuas e de aras. No Entrudo de 18990 José Leite de Vasconcelos deslocou-se a S. Miguel da Mota e obteve do dono da herdade, Sr. Manuel Inácio Belo a necessária autorização para iniciar os trabalhos arqueológicos. Nessa altura recolheu algumas peças, que trouxe para a Bilblioteca Nacional de Lisboa, onde, à data, era Conservador. Verificou no entanto que era necessário proceder à desmontagem do edifício para se poderem recolher as melhores peças. Participou tal facto ao Inspector Geral dos arquivos e bibliotecas públicas do reino, Sr. António Ennes, que conseguiu autorização do Ministro do Reino e mandou fazer a exploração arqueológica. Foi José Leite de Vasconcelos encarregado desse trabalho, que iniciou na Páscoa desse mesmo ano. Trouxe cerca de 200 lápides (elementos arquitetónicos, fragmentos, etc.) que se depositaram na Biblioteca Nacional e foram daí transferidas para o Museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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