MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sexta-feira, 29 de março de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 410
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Brinco
Grupo Cultural:
Calcolítico da Estremadura
Datação:
Calcolitico
Matéria:
Ouro
Técnica:
Ouro laminado por martelagem
Dimensões (cm):
altura: 5,3; largura: 3,4;
Descrição:
Pendente laminar de forma ovalada, prolongada na parte superior, a meio, por uma haste dobrada sobre o reverso, formando gancho para suspensão. É orlado por duas linhas paralelas de pontilhado a punção, feitas a partir do reverso da peça, interrompidas na zona mais estreita, de onde parte a haste para suspensão. Apresenta-se ligeiramente amolgado e com algumas lacunas nos bordos. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
Incorporação:
Compra - A Lopes da Silva (dir. M. Heleno)
Proveniência:
Quinta de Entrecampos
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* A gruta artificial da Ermegeira, usada como necrópole durante o Calcolítico, foi descoberta casualmente em 1939, tendo sido escavada e publicada por M. Heleno. A violação de que o sepulcro foi alvo não permitiu ao arqueólogo mais do que recuperar algum espólio. Este par de pendentes, juntamente com as contas tubulares [Au 412-416] (existiam mais quatro, entretanto desaparecidas), assim como o restante espólio lítico, ósseo, cerâmico e metálico, parecem apontar para várias inumações de indivíduos socialmente prestigiados.

Bibliografia

ALDAY RUIZ, A. - "La Primera Industria del Oro en el País Vasco y la Rioja", in Munibe, nº4. San Sebastian: 1992, pág. p.47

ALMEIDA, Fernando de - "L' Orfèvrerie Archaïque Romaine et Wisigothique: les Coll. du M. d' Archéologie ... de Lisbonne", in Les Dossiers de l'Archéologie, nº 4. Dijon: 1974, pág. p.70, n.1, p.73

HARTMANN, A. - Prahistorische Golfund aus Europa II, Spektranalalysche Untersuchunen und deren Auswertung. Berlin: Ger. Man Verlag., 1982, pág. p.88

HELENO, Manuel - Gruta Artificial da Ermegeira. Lisboa: "Ethnos", I.P.A.H.E., Vol. II, 1942, pág. p. 450-459

HERNANDO GONZALLO, A. - Inicios de la Orfebrería en la Península Ibérica. Madrid: Rev. de Arqueologia, 1989, pág. p.32-45

INVENTÁRIO do Museu Nacional de Arqueologia - Colecção de Ourivesaria, vol. I. Lisboa: IPM, 1993, pág. 156-157. nº 72

LEISNER, Vera - Dier Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. Berlin: Walter de Gruyter & Co., 1965, pág. p.79 ests.12-2

MONTEAGUDO, L. - Orfebrería del NW Hispanico en la Edad del Bronce. Madrid: Arch. Espanol Arqueol.XXVI,88, 1953, pág. p. 291 e 295

NICOLINI, Gerard - Les Techniques de l'Or Antique. La Bijouterie Ibérique du VII au IV Siècle 2 vol.. Paris: Picard, 1990, pág. 1 vol. p.16

PAÇO, A.; VAULTIER, M. - Braceletes de Ouro de Atouguia da Baleia (Peniche),"Estremadura, Boletim da Junta de Provincia. Lisboa: s.l., 1946, pág. p. 416

PEREA CAVEDA, A. - Orfebreria Prerromana, Arqueologia del Oro. Madrid: Consejeria de Cultura, D.G.P., 1991, pág. p. 304

PINGEL, V. - Die Vorgeschichtlichen Golfund ..., Eine Archaologische Untersuchung zur Auswertung der Spektral. Berlim / New York: Walter de Gruyter, 1992, pág. p.295 n.274

SAVORY, H.N. - Espanha e Portugal. Lisboa: Verbo, 1974, pág. p. 194,213 f.68

SILVA, A.C.F. - "Ourivesaria Pré-Romana do Norte de Portugal", História da Arte em Portugal: Vol.I, 1986, pág. p.68

SILVA, A.C.F. - A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal. Paços de Ferreira: Museu Arqueológico, 1986, pág. p.241

TESOUROS Artísticos de Portugal. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1976, pág. p.365

TESOUROS da Arqueologia Portuguesa. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1980, pág. Cat.6

TNR - O Trajo - Do Neolitico à Romanidade, (M.G.P. Maia, M.A.H. P.Bubner e M.L.V.Santos). Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1978, pág. p. 4 n.7

CORREIA, Vergílio Hipólito (2013) - A ourivesaria arcaica no ocidente peninsular. Estado da questão, problemáticas arqueológicas e perspetivas de desenvolvimento do campo de estudo. O Arqueólogo Português. S. V, vol. 3, pp.15-114, pág. 34

Un brindis por el príncipe! El Vaso Campaniforme en el interior de la Península Ibérica (2500-2000 a. C.), Madrid: Museo Arqueológico Regional, 2019. Catálogo de la exposición., pág. 55 e 57

Un brindis por el príncipe! El Vaso Campaniforme en el interior de la Península Ibérica (2500-2000 a. C.), Madrid: Museo Arqueológico Regional, 2019. Catálogo. Volume 2, pág. 91

ARMBRUSTER, Barbara (2021) - Les Ors de L'Europe Atlantique à l'âge du Bronze - tecnologie et ateliers. Association des Publications Chauvinoises - Mémoire LIV., pág. 107, fig 107

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica