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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 193
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Bracelete
Datação:
Idade do Bronze Final
Matéria:
Ouro
Técnica:
Fundido em molde de cera perdida, martelado e soldado
Dimensões (cm):
largura: 3,4; espessura: 0,7; diâmetro: 7;
Descrição:
Bracelete tubular, compósito, elipsoidal e aberto com as extremidades afastadas, fundido em molde de cera perdida. É formado por dois aros maciços com decoração geométrica incisa ladeando uma placa com decoração moldada e de arame soldado. Os dois aros laterais, simétricos, são de secção circular, adelgaçando progressivamente para as extremidades que apresentam terminais em forma de câmpanula no interior da qual se inscreve um cone pouco alteado; a decoração dos aros que ocupa apenas a sua face externa, separado da face interna por uma linha longitudinal, é constituida por sete bandas de linhas verticais(A) intercaladas por quatro bandas de losangos(B) e duas de triângulos contrapostos(C) preenchidos por reticulados, as quais se organizam do seguinte modo: A-B-A-C-A-B-A-B-A-C-A-B-A. (Segundo ficha de Catálogo de Ourivesaria do MNA).
Incorporação:
Compra - Dr. Manuel Heleno
Proveniência:
Cantonha.
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* Este bracelete foi adquirido em 1934 pelo então director do Museu, Dr. Manuel Heleno, a um joalheiro do Porto que o indicara como sendo "dos arredores de Guimarães". A comparação desta peça com a descrição de outras, também em ouro, que entretanto desapareceram, encontradas casualmente em Maio de 1933 no lugar de Cantonha, na base de um penedo, dentro de um vaso de cerâmica, levou alguns autores a considerar que este seria um dos objectos sobreviventes desse tesouro, fixando-se, deste modo, a sua origem.
 
     
     
   
     
     
     
 
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