Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
983.1024.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Travessão de balança
Datação:
Idade Média - Contexto Islâmico
Técnica:
Vazamento em molde
Dimensões (cm):
altura: 3,47; comprimento: 24,7;
Descrição:
Travessão de balança de bronze, de braços iguais e simétricos em relação ao diâmetro vertical do orifício do seu eixo de equilíbrio, dispondo de dois outros orifícios, um em cada extremo para os eixos de suspensão dos respectivos pratos. De faces lisas, a sua ornamentação consta de um motivo central de forma discóide e ainda de elementos epigráficos cuja leitura, dado o seu desgaste, não é possível fazer. Nos orifícios dos extremos e nos do centro encontram-se cravos de ferro que parecem indicar uma reutilização posterior. Pertenceu a uma balança de dimensões relativamente pequenas a julgar pelo comprimento dos braços, destinada muito provavelmente para pesar produtos vendidos em poucas quantidades como cosméticos ou especiarias.
Estaria guardado numa caixa, habitualmente ornamentada, com os respectivos pratos de balança e pesos.
A vida económica das sociedades islâmicas era regida por normas decorrentes do conceito de "hisba" e compilada na literatura específica "adab al-hisba". O controle de mercado e também de segurança e bons costumes era exercido por um funcionário denominado "al-muhtasib", donde deriva o termo português de almotacé. A língua portuguesa conserva vários vocábulos de origem árabe, emprestímos linguísticos por excelência, que reflectem a influência exercida pela civilização árabe-islâmica nesta área. Constam dessa categoria também designações de pesos e medidas, como por exemplo, almude , alqueire etc.
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Proveniência:
Castelo de Silves