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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
15071
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Taça vidrada
Grupo Cultural:
Islâmico
Datação:
XII d.C. - XIII d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 5,8; largura: 12,8; profundidade: 5,7; espessura: 0,5; diâmetro: Base: 5;
Descrição:
Taça de cerâmica, coberta em ambas as faces de esmalte verde claro, distribuído de maneira desigual, isto é, cobrindo o vaso de uma camada fina ou formando gotas espessas, sobretudo junto do pé. Apresenta pé anelar, perfil de parede carenado, bordo boleado ligeiramente esvasado e fundo convexo. Pasta beige rosada clara, homogénea e bem depurada. A forma carenada, pasta clara e bem depurada assim como o revestimento com esmalte verde muito claro correspondem às características de uma série de taças carenadas que surgiram nas escavações da zona do Castelo de Silves e que em função do contexto estratigráfico foram atribuídas ao período dos sécs. XII/XIII, coincidindo com o último período da ocupação muçulmana da cidade. São igualmente conhecidas peças semelhantes lisas ou com decoração incisa na superfície exterior provenientes de outros sítios do al-Andalus. Silves, Xilb dos Árabes, foi durante o domínio muçulmano um dos mais importantes centros urbanos do Gharb al-Andalus ou seja do Ocidente de al- Andalus tendo desempenhado um papel de relevo na vida política, económica e cultural.
Incorporação:
Doação - Antiga colecção de Júdice dos Santos
Proveniência:
Silves
Origem / Historial:
Taça proveniente de Silves. Pertenceu à colecção de Júdice dos Santos, coleccionador e arqueólogo amador, que ofereceu uma parte da sua colecção ao museu . Silves,conquistada pelos Portugueses pela primeira vez em 1189, retomada pouco depois pelos Muçulmanos, constituiu um dos últimos bastiões do Islão em terra portuguesa, tendo sido definitivamente ocupada em 1242, já na última fase da Reconquista. Os vestígios do importante património construído tais como um pano de muralhas com torres albarrãs, cisternas de água assim como a tradição local levaram Estácio da Veiga a proceder a uma primeira exploração ainda em 1877. A partir dos anos 80 deste século foram empreendidas escavações de carácter regular que puseram a descoberto um importante espólio de época islâmica, sendo os achados da última fase da permanência islâmica os mais numerosos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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