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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
16979
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Bilha
Datação:
XII d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Torno
Dimensões (cm):
altura: 11,8; diâmetro: base: 5; boca: 2,1;
Descrição:
Pequena bilha de cerâmica revestida em ambas as faces de engobe claro amarelado. O recipiente apresenta base plana, pé em bolacha, bojo globular, colo muito estreito e baixo, ligeiramente convexo, bordo recto, um tanto esvasado. O bojo está decorado com caneluras salientes dispostas horizontalmente. Na base são visíveis vestígios de suporte do forno. A pasta é branca amarelada, homogénea e bem depurada.
Incorporação:
Outro - Desconhecida
Proveniência:
Mértola
Origem / Historial:
Em 1877, Estácio da Veiga foi convidado pelo Sr. Conselheiro Geral de Instrução Pública, a proceder a um exame dos vestígios antigos do concelho de Mértola e a apresentar a revisão da carta arqueológica local. Iniciaram-se, deste modo, as escavações em 2 de Março de 1877, um pouco por todo o concelho, pondo a descoberto vestígios de várias épocas pré-históricas e históricas, desde o Neolítico até à Idade Média, dando a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam até então. A grande maioria destes objectos foram, em primeira instância, depositados num gabinete reservado da Academia Real de Belas Artes, sendo mais tarde integrados nas colecções do Museu Etnológico J.L.V. Em 1895, o Dr. José Leite de Vasconcelos, em visita a Mértola, procede a novas escavações, aumentando substancialmente as descobertas e consequentemente o acervo do Museu. O espólio de Mértola, pertencente ao Museu, foi igualmente enriquecido, ao longo dos anos, através de inúmeras doações ou por compra de peças. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz Esta bilha provém de Mértola, desconhecendo-se a data e as circunstâncias do achado. Bilhas de dimensões pequenas, como é o caso desta, serviam para guardar substâncias líquidas ou semi-líquidas de certo valor e consumidas em pequenas quantidades, como condimentos ou produtos medicinais. Estas vasilhas de armazenamento têm formas bastante características, destacando-se o bojo globular ou piriforme, colo muito estreito e baixo e ainda base de forma cilíndrica ou plana com pé em bolacha. Conforme o tipo de substâncias que se destinavam a conter eram ou não vidrados. As escavações em Mértola revelaram uma série de bilhas semelhantes produzidas com pastas brancas e bem depuradas, de superfícies engobadas e decoradas no bojo com caneluras. A sua datação aponta para o séc. XII. No acervo do MNA existe uma outra bilha, de dimensões mais pequenas e coberta de esmalte verde, também proveniente de Mértola, nomeadamente o nº Inv. 17092, que deve ter desempenhado funções análogas.
 
     
     
   
     
     
     
 
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