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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
17030
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Estatueta de ave
Datação:
XI d.C. - XII d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Bronze
Técnica:
Vazamento por molde. Decoração gravada.
Dimensões (cm):
altura: 4,5; largura: 1,81; comprimento: 7,06;
Descrição:
Bronze Figurativo. Ave em posição de pouso com asas fechadas e a cauda virada para baixo. Apresenta pescoço comprido e bico curvado. Os pés integrariam a pega entretanto desaparecida. Ostenta decoração incisa. O peito, o pescoço e as asas ornamentadas por ponteado e incisões contínuas que formam padrões geometrizantes. Artefacto produzido em liga de metal, onde o elemento principal é o cobre, por vazamento em molde. Artefactos de metal islâmicos oferecem uma riquíssima gama de formas e técnicas decorativas. As formas zoomórficas são representadas com muita frequência na arte islâmica e surgem como motivos soltos ou integrando padrões mais complexos, ou ainda aparecem independentemente em forma de artefactos obtidos por vazamento em molde como incensores, peças meramente decorativas ou ainda como ornamento das pegas de aquamanis, jarras ou candis. A forma deste pequeno artefacto parece acompanhar a curvatura de uma pega e o facto de estar partido no sítio que prolongaria os pés integrados numa pega parece confirmar a hipótese de se tratar realmente de uma pega ornamental. A julgar pela esmerada execução, este pássaro devia pertencer a uma peça de grande valor estético, certamente um objecto de luxo. O paralelo mais próximo conhecido é o candil de metal, profusamente ornamentado, encontrado em finais do século passado em Osuna (Espanha) e cuja asa está encimada por um pássaro muito semelhante ao artefacto em apreço. Actualmente restaurado, o candil de Osuna faz parte do acervo do Museo Arqueológico de Sevilla. É atribuído ao séc. XI. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação, e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme o "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia. A proveniência desta peça, até esta data (16/03/2001) era desconhecida. Após observação da documentação fotográfica de Estácio da Veiga, pode verificar-se que esta peça provém da Quinta de Torre d'Ares, de contextos mais tardios.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

1º Centenário da Carta Archeológica do Algarve, Estácio da Veiga

Museu Nacional de Arqueologia

1978-12-29

1979-02-28

 
     
     
   
     
     
     
 
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