Origem / Historial:
«Usado nos ritos de iniciação. Perante e através dele ensinam aos iniciandos a linguagem a usar durante o período da reclusão no mato, e práticas da vida de adultos e outras. É guardado nas casas dos representantes de certas linhagens, como protetor dos seus parentes contra malefícios mágicos. Desempenha também um papel importante nos ritos agrários e nas cerimónias funerárias de pessoas importantes; neste último caso, dança sobre a cabeça de um homem, e pode ser visto por mulheres. Nos orifícios, quando das cerimónias de iniciação, metem chifres de gazela, que, ao final, são distribuídos pelos iniciados que os levam consigo e os guardam.» (Museu de Etnologia do Ultramar - Povos e Culturas. Lisboa: JIU/MEU, 1972)
«Usado nas cerimónias iniciáticas, figura nos altares domésticos dos representantes de certas linhagens, como protector destas contra malefícios mágicos. Intervêm ainda em ritos agrários e funerários e manifesta a palavra divina nos julgamentos.» (Oliveira, EV e Pereira, B. - Cultura e tradição. Porto: Cooperativa Árvore, 1984)
Conhecido na Guiné-Bissau pelo nome de "alma beafada" (ficha de inventário de MNE: AF.046)