MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 20 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
17070
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Candil
Datação:
XII d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 6,1; largura: 5,8; profundidade: 5,6; espessura: 0,4; diâmetro: Base: 3,7; comprimento: 13,7;
Descrição:
Candil de bico fusiforme, bordo boleado com leve inclinação externa, colo alto de perfil troncocónico e reservatório baixo com rebordo. Possui asa de secção circular que parte do meio do depósito até à parede exterior do colo. Pasta castanha avermelhada com poucos elementos não plásticos. A tipologia deste candil oferece semelhanças com candis apenas engobados ou decorados com a técnica de corda seca parcial produzidos correntemente nos sécs. XI/XII enquanto o revestimento de esmalte monócromo, neste caso amarelo, é típico para as peças cerâmicas do séc. XII. Nas escavações do Castelo de Silves apareceram algumas peças, nomeadamente taças carenadas revestidas em ambas as faces de esmalte amarelo brilhante, atribuídas aos sécs. XII/XIII. Por sua vez, na colecção da Fundação do Banco Comercial Português existe um candil com características semelhantes, revestido totalmente de esmalte amarelo brilhante, atribuído à última fase da ocupação muçulmana da cidade, isto é à primeira metade do séc. XII. No acervo do MNA existe um outro candil com características semelhantes, nomeadamente o nº Inv. 17043 A de proveniência desconhecida.
Incorporação:
Doação - "Col. Júdice ?"
Proveniência:
Silves
Origem / Historial:
Candil proveniente de Silves. Na ficha do Inventário Geral tem anotação: "Col. Júdice" com ponto de inerrogação. Houve de facto três colecionadores com este apelido que deram peças para o museu. Neste caso é provável que se trate de uma peça da colecção de Pedro Paulo Mascarenhas Júdice que se interessou bastante pelo período islâmico ou eventualmente de Joaquim José Júdice dos Santos, que residiu durante largos anos em Silves e em cuja colecção figuraram também vários artefactos islâmicos.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica