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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Aveiro
N.º de Inventário:
4/T
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Órgão de Tubos da Igreja do Recolhimento de São Bernardino de Aveiro
Autor:
Desconhecido
Datação:
Segunda metade do século XIX
Matéria:
Madeira de Castanho; elementos em liga de estanho, chumbo e latão; elementos em aço; foles em pele de animal ou plica.
Suporte:
Madeira de estanho na caixa e elementos de suporte aos tubos metálicos
Dimensões (cm):
altura: 2700; largura: 1400; profundidade: 900;
Descrição:
Órgão constituido por uma caixa paralelepipédica de secção retangular em madeira de castanho, sem camada cromática e constituido por dois corpos que se sobrepõem: o inferior integra o fole e o contra-fole e, o superior, a mecânica do órgaõ e a tubaria. A fachada, ao centro da caixa superior, é constituida por um grupo de tubos flautados num total de 19. Abaixo, temos o teclado de 54 notas, dividido (Dó1-Dó3 e Dó#3-Fá5), correspondendo a cada parte um conjunto de sete (7) registos, simétricos, com os respetivos puxadores, sem inscrição, colocados nos extremos da zona do teclado.
Incorporação:
Transferência - Transferido para o Museu de Aveiro por volta de 1950, o órgão foi integrado nas suas coleções esteve em exposição permanente na sala dita da "Botica", no 1º andar junto ao acesso para o Coro-alto, na parede da esquerda em relação a quem entra neste piso superior.
Origem / Historial:
Extinto o Recolhimento de S. Bernardino em 1825, o edifício e a igreja passaram por um periodo de degradação. Ao ser transferida a sede da Diocese da Igreja da Misericórid para este temple, em 1830, o órgão da comunidade religiosa terá sido recuperado para o acompanhamento dos Ofícios na Catderal. Na 2ª metade do século, foi reconstruído e integrado numa nova caixa. Extinta a Diocese de Aveiro em 1881, a igreja ficou ao service da Associação do Sagrado Coração de Jeus, continuando o órgão em funcionamento. Após o encerramento da igreja, por volta de 1910, o órgão terá sido transferido para a Igreja das Crmelitas e, mais tarde, por ocasião das obras que decorreram entre 1949 e 1958, para o Museu de Aveiro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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