MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 25 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
260 Pin CMFC/ MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Molhado até aos ossos
Datação:
1887 d.C. - 1888 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 39,5; largura: 31,5;
Descrição:
Cena de interior, de recanto de cozinha rústica. No centro da composição está representada uma mulher sentada, que torce roupa molhada da criança despida, que está ao seu lado. As duas figuras estão enquadradas num escano, banco tradicional de espaldar alto. A mulher traja roupas tradicionais portuguesas, ampla saia, blusa branca com mangas compridas arregaçadas, xaile colorido, traçado sobre o peito, e lenço amarelo sobre a cabeça, atado na nuca. A criança despida ao seu lado, está voltada para a esquerda, de costas para a mulher, com o rosto escondido pelos braços e mãos, em gesto aparente de timidez ou amuo. Há ainda uma figura de criança que espreita para observar a cena, a meia altura da composição, no extremo esquerdo. Sobre as figuras salienta-se a estrutura geométrica de um louceiro, onde contrastam as formas dos objectos de uso quotidiano. Existem dois focos de luz incidentes na composição, a que vem da esquerda, que incide sobre toda a faixa vertical atrás da figura da criança que espreita a cena e que a põe em contraluz e a incidência da luz da lareira, que reflecte na saia da mulher e em alguns elementos posicionados à direita da composição. Saliente-se o elemento da representação da água no chão, caída da roupa que a mulher torce. Em toda a composição é notório o carácter de esboço, de inacabado, de alguns elementos.
Incorporação:
Doação - Doação de Maria da Luz de Melo e Castro.
Origem / Historial:
A Casa-Museu Fernando de Castro foi a residência de Fernando de Castro (1888-1946), negociante, poeta, caricaturista e coleccionador. Durante a sua vida reuniu um número significativo de peças e decorou a sua casa, com o objectivo de nela criar um museu. Tendo falecido sem ter concretizado essa intenção, sua irmã e única herdeira, Maria da Luz de Araújo e Castro, veio satisfazer este desejo através da doação feita por ela ao Estado do imóvel e recheio da actual Casa-Museu Fernando de Castro. Pelo decreto-lei n.º 385/60, publicado no Diário de Governo, n.º 261 - 1ª série, de 15 de Dezembro de 1951, passou a Casa-Museu Fernando de Castro a ficar anexa ao Museu Nacional de Soares dos Reis que tomou conta da sua administração em 22 de Abril de 1952.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica