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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário:
258 Pin CMFC/ MNSR
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Cego bretão
Datação:
1881 d.C. - 1939 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 91,8; largura: 72,5;
Descrição:
Cena de género, representando um conjunto de crianças que observam um homem a tocar um instrumento de sopro, um pífaro bretão designado charamelo. Ao centro da composição, sentado numa tábua colocada sobre um barril, um velho bretão, voltado a três quartos para a esquerda, segura na mão o charamelo, para o qual dirige o olhar. Tem um chapéu de abas sobre a cabeça, elemento constituinte do traje tradicional bretão, com camisa, colete, peitilho, calças e socas. Três das crianças estão posicionadas do lado direito da composição, todas de costas e a três quartos voltadas para a esquerda, na direção do tocador. As meninas do primeiro plano, também com traje bretão, de amplas saias, distinguem-se pelos diferentes tipos das tradicionais coifas bretãs que lhes cobrem as cabeças. A quarta criança, um menino posicionado à esquerda, está representado de perfil, voltado para a direita, com as mãos atrás das costas. Veste igualmente o traje tradicional bretão, com chapéu de abas idêntico ao do tocador e as tradicionais socas. O fundo da obra é constituído por uma parede de pedra com uma pequena abertura sem marcação de planos relativamente ao chão. Este é trabalhado com pouca definição de forma, em manchas de cores de tonalidades claras.
Incorporação:
Doação - Doação de Maria da Luz de Melo e Castro.
Origem / Historial:
A Casa-Museu Fernando de Castro foi a residência de Fernando de Castro (1888-1946), negociante, poeta, caricaturista e coleccionador. Durante a sua vida reuniu um número significativo de peças e decorou a sua casa, com o objectivo de nela criar um museu. Tendo falecido sem ter concretizado essa intenção, sua irmã e única herdeira, Maria da Luz de Araújo e Castro, veio satisfazer este desejo através da doação feita por ela ao Estado do imóvel e recheio da actual Casa-Museu Fernando de Castro. Pelo decreto-lei n.º 385/60, publicado no Diário de Governo, n.º 261 - 1ª série, de 15 de Dezembro de 1951, passou a Casa-Museu Fernando de Castro a ficar anexa ao Museu Nacional de Soares dos Reis que tomou conta da sua administração em 22 de Abril de 1952.
 
     
     
   
     
     
     
 
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