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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AD.915
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Tridente
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Ilha de Orango Grande, Eticogo, Arquipélago de Bijagós, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Bijagós
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
comprimento: 159;
Descrição:
Lança em madeira, composta de duas secções: extremidade com 3 pontas e cabo cilíndrico com terminação inferior piramidal. As pontas laterais são pontiagudas, a do meio é de secção circular e apresenta a ponta partida. Os 3 dentes apoiam numa base em forma de lira, acima de uma espécie de banco rectangular em plano curvo, com 4 pés que terminam numa peanha. Já no cabo apresenta várias faixas entalhadas.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Eticogo, ilha de Orango Grande, Arquipélago de Bijagós, Guiné-Bissau
Origem / Historial:
Este tipo de objeto, tridente ou lança de fanado, é produzido pelos jovens rapazes durante os seus períodos de reclusão próprios do seu processo de iniciação (fanado). Estes esculpem estas lanças com três, quatro ou cinco dentes, direitos ou ligeiramente curvos, e afiados nas pontas e complementam a sua escultura com a representação de figuras de peixe, bovinos ou figuras humanas. Adquire diferentes designações consoante as ilhas: em Canhabaque ou Bubaque, designam-se «nadai»; em Soga, «nedei»; em Orangozinho chama-se «neden»; em Canogo, «sagaia»; na ilha de Uno «cantodi» e na de Ponta «caniaco». Após a sua iniciação, os homens ou jovens rapazes, são simbolicamente mortos na sua vida anterior, adquirem um novo nome e não conhecem mais a mulher e/ou filhos que tiveram nesse período da sua vida. É desta forma que não podem recusar oferecer a lança que esculpiram a uma mulher «defunto» que a utilizará no dia em que esta participar nas danças rituais de possessão. É desta forma que este tipo de objeto torna-se um complemento do traje que as mulheres utilizam nos rituais de dança de possessão em que assumem a identidade masculina dos rapazes que morreram durante a sua iniciação, por isso se designam de mulheres «defunto». Alguns autores refutam a ideia de que as danças de possessão das «defunto» sejam o equivalente feminino dos rituais de iniciação. (DUQUETTE, 1983, p. 117)
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Autoria de Fernando Galhano

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