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OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Etnologia
Inventory number:
AK.834
Supercategory:
Etnologia
Category:
Ritual
Name:
Adorno de cabeça
Author:
Desconhecido
Production Place:
Arquipélago de Bijagós, Guiné-Bissau
Cultural Group:
Bijagós
Date / Period:
XX A.D
Material:
Madeira, chifres, pele, fibras vegetais, vidro.
Measurments (cm):
width: 51;
Description:
Adorno de cabeça constituído por uma peça de madeira de forma triangular de lados curvos, à qual estão aplicados dois chifres de vaca naturais, envoltos na base por cintas de pele com o pêlo à vista. Na face superior, tem aplicado um espelho redondo. No face inferior está aplicada uma peça, também em madeira, formando uma pala, da qual pendem franjas de pequenos toros de miolo de tara enfiados em cordas.
Incorporation:
Compra
Provenance:
Binta, ilha de Carache, Arquipélago de Bijagós, Guiné-Bissau
Origin / History:
Utilizada pelos rapazes da classe de idade pré-iniciática "karo" ("cabaro", "kalo") em momentos de dança. As performances com máscaras são a face mais visível do sistema de organização social que tem estruturado a comunidade Bijagó, segundo o qual os homens estão sujeitos a uma hierarquia de classes de idade desde muito novos. A progressão pelos sucessivos grupos etários é fortemente marcada até certa idade pela participação em apresentações públicas nas quais se interligam elementos como música, canto e dança. Estas atuações são verdadeiras performances artísticas, através das quais os protagonistas experimentam sensorialmente os valores e conduta morais que a comunidade exige de si. As máscaras evidenciam por si só a fase de maturação em que se encontram os indivíduos. Estas podem representar animais aquáticos como o peixe-serra e o tubarão ou animais terrestres como a vaca, o boi ou o búfalo. Quando mais leves e pequenas, são atribuídas aos mais jovens, mimetizando a sua inexperiência. O peso, grande dimensão e ferocidade de outras, representam a pujança física e a exuberância da juventude ainda indomada característicos de uma fase anterior à iniciação ("fanado"). O despojamento mais tardio do colorido e da complexidade dos trajes no homem adulto traduz a valorização da sabedoria e poderes rituais próprios dos anciãos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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