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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional da Ajuda
N.º de Inventário:
64757
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Fotografia
Denominação:
Rei D. Pedro V (1837-1861)
Centro de Fabrico:
Lisboa. Portugal
Datação:
1860 d.C. - 1861 d.C.
Matéria:
Espécie fotográfica positiva montada sobre cartão.
Dimensões (cm):
altura: 10,4; largura: 0,62;
Descrição:
Retrato / estúdio / interior / D. Pedro V (1837-1861) / frente / em pé / corpo inteiro / uniforme militar, medalhas ao peito/ usa fumo de luto no braço esquerdo/ numa mão barretina/ encostado a uma cadeira de braços, com reposteiro caido sobre o espaldar / braços cruzados sobre o peito/ usa bigode. O jovem rei ficara víúvo da mulher, Rainha D. Estefânia, vitimada pela diferia em julho de 1859. D. Pedro V de Portugal, Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança, nasceu a 16 de Setembro de 1837, em Lisboa, no Palácio das Necessidades. Era o filho mais velho da Rainha D. Maria II e do Rei-consorte D. Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha-Koháry. Com a morte prematura da sua mãe, aos trinta e seis anos durante o parto do 11º filho, D. Pedro ascende ao trono com apenas dezasseis anos, tendo o pai assumido a regência até à sua maioridade, aos 18 anos. D. Pedro V teve uma educação esmerada, completada pelas viagens que efectuou pelas cortes europeias, na companhia do seu irmão Luís, designadamente a Inglaterra, mantendo uma relação próxima e uma correspondência regular com a Rainha Victória e o Príncipe Alberto, de quem era primo. O seu reinado foi marcado por medidas que focavam o progresso e modernização do País- o “Fontismo” - a eduacção, a cultura e a acção social. Inaugurou o primeiro telégrafo e a primeira linha de comboio Lisboa – Carregado, criou a expensas suas o Curso Superior de Letras, iniciou o processo que levaria à abolição completa da escravatura, e empenhou-se pessoalmente na criação e melhoria dos hospitais que visitava regularmente durante as epidemias de cólera e febre - amarela. Casou-se em 1858 com a princesa Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que morreria passado apenas um ano, vítima de difteria. D. Pedro pouco tempo lhe sobreviveria, morrendo a 11 de novembro de 1861, vítima de febre tifóide, aparentemente contraída depois de visitar doentes em Portalegre. A morte, aos 24 anos, deste rei tão carismático e popular, causou grande consternação no país e nas cortes europeias. Sucedeu-lhe o seu irmão, D. Luís.
Incorporação:
Transferência - Casa Real.
Origem / Historial:
Filho primogénito de D. Maria II e D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha. Rei de Portugal em 1853, em 1859 casa com a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen (1837-1859); o 'fumo' preto no braço esquerdo indica-nos que nesta data já estava viuvo.
 
     
     
   
     
     
     
 
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