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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AD.555
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Adorno de cabeça
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Ancope, Ilha de Uno, Arquipélago dos Bijagós, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Bijagós
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, osso, metal, fibras vegetais, policromia.
Dimensões (cm):
largura: 98; comprimento: 140;
Descrição:
«Adorno de cabeça em madeira constituída por uma tábua de forma triangular, representando de forma estilizada a cabeça de um peixe serra, com a parte terminal guarnecida por uma autêntica lâmina córnea serrilhada do dito peixe. Na base do triangulo, presa por fios de fibras vegetais, apresenta uma calote esférica, para adaptação da peça à cabeça do portador da máscara. Uma franja de fibras vegetais cobre a calote. Secção de cordas de fibras vegetais servem de dispositivos de fixação. Numa face do triângulo, em alto relevo, distingue-se uma cabeça, com olhos representados por tachas, e focinho prolongado em agulha.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Ancope, ilha de Uno, Arquipélago Bijagó, Guiné-Bissau
Origem / Historial:
Adorno de cabeça usada pelos rapazes da classe de idade pré-iniciática "karo" (cabaro, kalo) em momentos de dança, correspondendo à estilização de um peixe-serra. As performances com máscaras são a face mais visível do sistema de organização social que tem estruturado a comunidade Bijagó, segundo o qual os homens estão sujeitos a uma hierarquia de classes de idade desde muito novos. A progressão pelos sucessivos grupos etários é fortemente marcada até certa idade pela participação em apresentações públicas nas quais se interligam elementos como música, canto e dança. Estas atuações são verdadeiras performances artísticas, através das quais os protagonistas experimentam sensorialmente os valores e conduta morais que a comunidade exige de si. As máscaras evidenciam por si só a fase de maturação em que se encontram os indivíduos. Estas podem representar animais aquáticos como o peixe-serra e o tubarão ou animais terrestres como a vaca, o boi ou o búfalo. Quando mais leves e pequenas, são atribuídas aos mais jovens, mimetizando a sua inexperiência. O peso, grande dimensão e ferocidade de outras, representam a pujança física e a exuberância da juventude ainda indomada característicos de uma fase anterior à iniciação ("fanado"). O despojamento mais tardio do colorido e da complexidade dos trajes no homem adulto traduz a valorização da sabedoria e poderes rituais próprios dos anciãos.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Povos e Culturas

Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa

1972-04

1972-06

Escultura Africana no Museu de Etnologia do Ultramar

Museu de Etnologia do Ultramar, Lisboa

1968

Na Presença dos Espíritos: arte africana do Museu Nacional de Etnologia

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

2002-02-27

2003-03-23

Escultura Africana em Portugal

Museu Nacional de Etnologia, Lisboa

1985-12

 
     
     
   
     
     
     
 
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