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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AK.823
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Máscara
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Arquipélago Bijagó, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Bijagós
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, chifres, pele, pêlo, fibras vegetais, vidro, metal, tinta.
Dimensões (cm):
largura: 58;
Descrição:
Máscara de madeira que representa realisticamente uma pequena cabeça de vaca. Possui dois longos chifres naturais. Os olhos são de vidro escuro, circundados por uma rodela de pele com pêlo, cravadas com pinos de madeira. Abaixo de um dos chifres tem uma orelha projectada para o lado. O focinho é plano e a boca com uma abertura. Pintado de preto, com excepção de uma decoração na testa e focinho, pintada de branco. Na base de ambos os chifres está uma cinta de pele com pêlo. A parte inferior é escavada e cordas de fibras entrançadas estão aqui fixas. Possui um autocolante amarelo com o número "98" manuscrito.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Ilha da Chediã, arquipélago Bijagó, Guiné-Bissau
Origem / Historial:
Complemento da máscara usada pelos rapazes da classe de idade pré-iniciática "karo" ("cabaro", "kalo") em momentos de dança. As performances com máscaras são a face mais visível do sistema de organização social que tem estruturado a comunidade Bijagó, segundo o qual os homens estão sujeitos a uma hierarquia de classes de idade desde muito novos. A progressão pelos sucessivos grupos etários é fortemente marcada até certa idade pela participação em apresentações públicas nas quais se interligam elementos como música, canto e dança. Estas atuações são verdadeiras performances artísticas, através das quais os protagonistas experimentam sensorialmente os valores e conduta morais que a comunidade exige de si. As máscaras evidenciam por si só a fase de maturação em que se encontram os indivíduos. Estas podem representar animais aquáticos como o peixe-serra e o tubarão ou animais terrestres como a vaca, o boi ou o búfalo. Quando mais leves e pequenas, são atribuídas aos mais jovens, mimetizando a sua inexperiência. O peso, grande dimensão e ferocidade de outras, representam a pujança física e a exuberância da juventude ainda indomada característicos de uma fase anterior à iniciação ("fanado"). O despojamento mais tardio do colorido e da complexidade dos trajes no homem adulto traduz a valorização da sabedoria e poderes rituais próprios dos anciãos.
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