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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AF.042
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Artes plásticas
Denominação:
Escultura
Local de Execução:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Papel
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 30 cm; largura: 26 cm; comprimento: 30,5 cm;
Descrição:
Escultura em madeira de poilão, que representa um alpendre sob o qual um ferreiro trabalha com um ajudante na presença de um cliente e é constituída por três figuras e o alpendre sobre base retangular. O alpendre é feito com quatro estacas e um teto piramidal. A figura do ferreiro está sentada num banco, encostado a uma das estacas. O braço direito segura uma peça colocada sobre uma bigorna. O braço esquerdo está erguido a segurar um martelo. A cabeça está inclinada ligeiramente na direção da peça que confecciona. Ao seu lado, sentado numa banqueta e encostado na outra estaca, está a figura de um cliente. Os braços estão junto ao corpo e as mãos apoiadas sobre os joelhos. De frente para estes está o ajudante do ferreiro. Está sentado, com as mãos apoiadas sobre os foles. A base e as estacas do alpendre estão na cor natural da madeira. As figuras estão pintadas de preto, com a parte branca dos olhos na cor natural da madeira. Os instrumentos de trabalho e a peça a ser confeccionada pelo ferreiro estão pintados de preto. O teto do alpendre está pintado de vermelho. As figuras vestem calções na cor natural da madeira.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-bissau.
Origem / Historial:
Escultura coletada pelo etnógrafo Fernando Rogado Quintino em 1963, no âmbito da Missão Organizadora do Museu do Ultramar, atual Museu Nacional de Etnologia. Tem autoria atribuída ao escultor Joaquim Có, da etnia papel, na Guiné-Bissau. É parte de um conjunto de 20 objetos deste autor, adquiridos na mesma circunstância, para o acervo do MNE. As esculturas retratam cenas da vida quotidiana da Guiné-Bissau no início da década de 1960 e caracterizam-se por um entalhe e formas de composição recorrentes na obra de Joaquim Có. Os objetos são esculpidos de uma maneira geral em peça única de madeira, com formas arredondadas, apresentando forte expressividade e plasticidade, criando uma idéia de movimento nas cenas representadas.
 
     
     
   
     
     
     
 
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