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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AF.040
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Artes plásticas
Denominação:
Escultura
Local de Execução:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Papel
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 19,5cm; largura: 15cm; comprimento: 37cm;
Descrição:
Escultura em madeira de poilão, monóxila, que representa o abate de uma vaca e é constituída por três figuras masculinas e uma vaca sobre base retangular. A vaca está deitada com as patas viradas para cima e a cabeça para o seu lado direito. Uma figura está de pé, de frente para a vaca, com a perna esquerda fletida e apoiada sobre a cabeça do animal. O seu braço esquerdo está apoiado sobre o joelho enquanto o direito golpeia a vaca com um machado na direção do pescoço. No topo da cabeça apresenta um círculo em relevo. As outras duas figuras estão de pé, junto às patas traseiras da vaca, com os braços fletidos segurando as mesmas. A base, a vaca e o machado estão na cor natural da madeira. A vaca apresenta manchas pretas, uma lista preta na cabeça, chifres em cinzento e patas em preto. As figuras estão pintadas de preto, com a parte branca dos olhos na cor natural da madeira. Vestem calção, em relevo, na cor natural da madeira. O círculo no topo da cabeça de uma das figuras está na cor natural da madeira. A peça apresenta destacamento de madeira. Ver “conservação”.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-bissau.
Origem / Historial:
Escultura coletada pelo etnógrafo Fernando Rogado Quintino em 1963, no âmbito da Missão Organizadora do Museu do Ultramar, atual Museu Nacional de Etnologia. Tem autoria atribuída ao escultor Joaquim Có, da etnia papel, na Guiné-Bissau. É parte de um conjunto de 20 objetos deste autor, adquiridos na mesma circunstância, para o acervo do MNE. As esculturas retratam cenas da vida quotidiana da Guiné-Bissau no início da década de 1960 e caracterizam-se por um entalhe e formas de composição recorrentes na obra de Joaquim Có. Os objetos são esculpidos de uma maneira geral em peça única de madeira, com formas arredondadas, apresentando forte expressividade e plasticidade, criando uma idéia de movimento nas cenas representadas. A criação e posse de gado são indicadores de riqueza entre muitos grupos da Guiné-Bissau. Não raros são também o cerne de conflitos por causa dos roubos. O gado também é parte dos ritos fúnebres de alguns grupos, como os balantas que o matam para este tipo de cerimônia.
 
     
     
   
     
     
     
 
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