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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AF.032
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Artes plásticas
Denominação:
Escultura
Local de Execução:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Papel
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 22 cm; largura: 17 cm; comprimento: 28,5 cm;
Descrição:
Escultura em madeira, monóxila, representando uma cena de trabalho na lavoura e é constituída por duas figuras masculinas sobre uma base retangular. As figuras estão de pé, dispostas paralelamente, com pernas fletidas e o corpo inclinado para a frente. Os braços estão fletidos e seguram um arado manual, com cabo cilíndrico e extremidade junto da base. A zona da coluna vertebral é destacada por meio de um sulco. Na cabeça, um penteado de cabelo curto é delineado em relevo acima da testa. A base está na cor natural da madeira. As figuras estão pintadas de preto e vestem calções, em relevo, na cor natural da madeira. A parte branca dos olhos está também, na cor natural da madeira. Os instrumentos de trabalho estão na cor natural da madeira, com exceção da extremidade que está pintada de preto.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-bissau.
Origem / Historial:
Escultura coletada pelo etnógrafo Fernando Rogado Quintino em 1963, no âmbito da Missão Organizadora do Museu do Ultramar, atual Museu Nacional de Etnologia. Tem autoria atribuída ao escultor Joaquim Có, da etnia papel, na Guiné-Bissau. É parte de um conjunto de 20 objetos deste autor, adquiridos na mesma circunstância, para o acervo do MNE. As esculturas retratam cenas da vida quotidiana da Guiné-Bissau no início da década de 1960 e caracterizam-se por um entalhe e formas de composição recorrentes na obra de Joaquim Có. Os objetos são esculpidos de uma maneira geral em peça única de madeira, com formas arredondadas, apresentando forte expressividade e plasticidade, criando uma idéia de movimento nas cenas representadas. A peça em questão representa uma cena do trabalho na lavoura e a posição das figuras na escultura indicam o modo de utilização do arado. A atividade agrícola tinha grande expressão na Guiné-Bissau da década de 1960, sobretudo a produção de mancanha (amendoin) e arroz. A pá de arado manual, conhecida entre os balanta como kebindé, era um instrumento essencial nesta atividade. É confeccionada em madeira, muitas vezes pelos próprios agricultores com auxilio de uma enxó, com uma relha de metal na ponta.
 
     
     
   
     
     
     
 
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