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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AE.645
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Artes plásticas
Denominação:
Escultura
Local de Execução:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-Bissau
Grupo Cultural:
Papel
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 32 cm; largura: 8 cm; comprimento: 21 cm;
Descrição:
Escultura em madeira monóxila, que representa uma cena quotidiana de mulheres a pilar, constituída por três figuras sobre base retangular. As mulheres estão de pé, de frente uma para outra, com o pilão no centro. O movimento da cena é criado pela forma como sustentam o pau de pilar. Uma tem os braços erguidos de modo a segurá-lo suspenso no ar. A outra tem os braços fletidos à altura da cintura com o pau de pilar dentro do pilão. Esta tem uma criança presa às costas por um pano, com as pernas apoiadas nos seus quadris. A criança tem a cabeça voltada para a sua esquerda e ligeiramente inclinada para trás. A base da peça é pintada de cinzento e as figuras em preto, com a parte branca dos olhos na cor natural da madeira. O pau de pilar é roxo claro e o pilão está na cor natural da madeira. Uma figura rapariga veste tapa sexo, em relevo, estriado na cintura e ornamentado com inscrições geométricas pintadas em preto à frente e atrás. A outra veste saia verde, em relevo, com listas onduladas pretas, cobrindo até abaixo dos joelhos. O pano que envolve o filho às costas está na cor natural da madeira. As figuras apresentam alguns destacamentos de parte da madeira. Ver “Conservação”.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Enterramento, Ilha de Bissau, Guiné-bissau.
Origem / Historial:
Escultura coletada pelo etnógrafo Fernando Rogado Quintino em 1963, no âmbito da Missão Organizadora do Museu do Ultramar, atual Museu Nacional de Etnologia. Tem autoria atribuída ao escultor Joaquim Có, da etnia papel, na Guiné-Bissau. É parte de um conjunto de 20 objetos deste autor, adquiridos na mesma circunstância, para o acervo do MNE. As esculturas retratam cenas da vida quotidiana da Guiné-Bissau no início da década de 1960 e caracterizam-se por um entalhe e formas de composição recorrentes na obra de Joaquim Có. Os objetos são esculpidos de uma maneira geral em peça única de madeira, com formas arredondadas, apresentando forte expressividade e plasticidade, criando uma idéia de movimento nas cenas representadas. A escultura em questão representa uma cena de duas mulheres a pilar. O uso do pilão de madeira era comum em vários grupos étnicos na Guiné, para pilar, por exemplo, o arroz, elemento de grande importância na dieta guineense. É uma atividade normalmente realizada na parte exterior da casa por uma ou, o que parecia ser mais comum, duas mulheres.
 
     
     
   
     
     
     
 
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