Origem / Historial:
Em 1911, por ocasião do arrolamento dos bens da Casa Real este terço foi arrolado na Sala Verde, onde ainda hoje se conserva, sob a verba "Q 150".
O Museu Nacional de Arte Antiga conserva no seu acervo um pendente muito semelhante ao que se encontra aplicado neste terço (MNAA, 62B). Segundo Leonor d'Orey, em comentário à peça do MNAA e outro medalhão da mesma proveniência "Este tipo de trabalho em marfim esculpido e a existência de rubis e safiras claras do Ceilão parece indicar que estamos perante jóias de fabrico cingalês, embora inspiradas em modelo ocidental hispânico ou italiano (Veneza). As esculturas inseridas em ambas as jóias são miniaturas de estatuetas tipicamente indo-portuguesas em marfim policromado, de maiores dimensões - Menino Jesus, Virgem com o Menino -, confirmando claramente um centro de produção oriental". (OREY, 1995, p. 22).