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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AT.611
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Traje
Denominação:
Sapatos
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal / Portalegre / Portalegre
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Veludo (seda); Tecido (lã); Metal (prata); Metal; Calfe; Couro
Dimensões (cm):
altura: 10; largura: 8; comprimento: 27;
Descrição:
Sapatos (par) com rasto em couro, ao qual, na zona posterior, está colado um salto alto, afunilado, constituído por várias camadas do mesmo material. Apresenta gáspeas que percorrem todo o perímetro do pé, em veludo de seda de cor vermelha. A sua orla superior é debruada por uma fita de lã da mesma cor. A zona da biqueira e do calcanhar apresentam aplicação, reforçando as gáspeas, em calfe de vitela, de cor preta. A aplicação da biqueira é de formato triangular. A parte anterior das gáspeas apresenta largos motivos florais bordados com fio de prata, em ponto de canutilho, dos quais brotam ramificações, que se estendem até à zona da calcanheira, pontilhadas com lantejoulas metálicas.
Incorporação:
Doação
Proveniência:
Portugal / Portalegre / Portalegre
Origem / Historial:
Na obra biográfica sobre Margarida Ribeiro , de Mário Justino Silva, o mesmo refere que: «Margarida Rosa Cassola Ribeiro, de seu nome completo, nasceu a 15 de Novembro de 1911, na cidade de Portalegre. Era a mais velha de seis irmãos e recebeu desde cedo uma educação esmerada, exigente e distinta, numa família com tradições de cultura. A mãe era professora primária e possuía excelentes dotes artísticos, nomeadamente nos domínios da pintura e dos bordados. O pai, que trabalhou inicialmente como caixeiro, tornou-se depois funcionário público. Desempenhou também funções directivas na Associação dos Bombeiros, foi vereador da Câmara Municipal de Portalegre, escreveu muito na imprensa regional tendo fundado e dirigido publicações periódicas e foi autor de peças de teatro. Foi em Portalegre que Margarida Ribeiro aprendeu as primeiras letras. Frequentou a Escola da Corredoura, completando aí, na sua cidade natal, a instrução primária. Frequentou, depois, o Liceu Mousinho da Silveira, mas a morte prematura de sua mãe, obrigou-a a ir viver para Lisboa. Tinha então doze anos». O objecto presente no Museu de Etnologia, que pertenceu a Maria Assunção (Ascensão?) Caçoila (Cassola?), mãe de Margarida Ribeiro, é um par de sapatos [AT.611], cujas gáspeas, em veludo vermelho, ela própria bordou a cheio, com fio de prata. O rasto e madeira foi depois mandado colocar a um sapateiro entre 1897 e 1900. Em Coruche, no centro de documentação Margarida Ribeiro, surge também uma fotografia de Margarida Ribeiro com apenas seis meses de idade, colocada sobre um rectângulo de tecido de seda, pintado por sua mãe. O conjunto apresenta uma moldura em madeira executada pelo pai de Margarida Ribeiro [AA933].
 
     
     
   
     
     
     
 
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