Origem / Historial:
Pertenceu a D. Fernando II. Figurou na sala F da Exposição de Arte Ornamental de 1882 com o n.º 50: "Bocal de vidro allemão com pinturas e esmaltes e com a data de 1620. Sua Magestade El-Rei o Senhor D. Fernando" (Catalogo da exposição retrospectiva de arte ornamental portugueza e hespanhola, 1882, p. 245).
Corresponde provavelmente ao n.º 261 do inventário orfanológico realizado após a morte do monarca (1885), localizando-se na "Sala dos Vidros" dos seus aposentos no Palácio das Necessidades: "Um jarro em forma de canudo de vidro allemão, epocha duvidosa com differentes cavalleiros em esmalte de côres, marcado com o numero settecentos e noventa e seis. Avaliado na quantia de 54$000 réis". Na sequência da implantação da república (1910), foi inventariado numa segunda "Sala dos Vidros" organizada por D. Carlos com o espólio reunido pelo avô, com o n.º 837: "Um Wider-Kounn decorado com figuras de cavaleiros e a data 1620". Classificado pela comissão de arrolamento como "de valor artístico" (APNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. I). Deu então entrada na casa-forte desse palácio e, em 1956, seria transferido para o da Pena.