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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional da Pena
N.º de Inventário:
PNP274/5
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Vidros
Denominação:
Frasco
Autor:
Autor não identificado
Local de Execução:
Coina, Portugal
Centro de Fabrico:
Boémia ou Portugal
Datação:
XVIII d.C. - Século XVIII
Matéria:
Vidro
Técnica:
Vidro soprado, pintura a esmalte, tampa em metal.
Dimensões (cm):
altura: 16,7; largura: 8; profundidade: 6,7;
Descrição:
DESCRIÇÃO FÍSICA: Garrafa prismática de base hexagonal com decoração esmaltada e tampa metálica. A decoração descreve motivos vegetalistas a branco, vermelho, amarelo e azul. Num dos lados da garrafa, está representada uma ave branca. * * * ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-ARTÍSTICO: A produção de frascos de licor modelados foi uma realidade em muitos dos territórios germânicos entre os séculos XVI e XVIII. Os locais de maior produção localizavam-se a Sul, nomeadamente na Baviera, Floresta Negra, Tirol ou Suíça, tendo mesmo levado alguns autores a apelidar estas peças de “frascos alpinos”. Os formatos destes frascos modelados são relativamente simples. Os exemplares hoje conhecidos podem apresentar bases com as mais variadas formas geométricas (desde os simples quadrado, retângulo ou hexágono, a formas mais complexas como cruz grega ou círculo polilobado). No entanto, a designação “frascos alpinos”está longe de ser consensual devido ao seu carácter redutor. Na verdade, estes exemplares foram produzidos desde Veneza até à Silésia (Schaich, pp. 302-305) e, no caso do frasco PNP274, o local de produção é mais provavelmente a Boémia ou a Península Ibérica. * * * Este frasco é um exemplar de uma produção específica de frascos de licor que teve lugar no século XVIII num amplo espaço geográfico. A origem desta tipologia é centro-europeia e o esquema decorativo, muito ingénuo, tem origens na região da Boémia, onde existia desde o século XVI uma tradição de pintura a esmalte. No entanto, estes dados não são suficiente para determinar o local de produção. Com efeito, durante a segunda metade do século XVIII, os vidreiros da Boémia espalharam-se pela América, Escandinávia e Península Ibérica, em busca de melhores ofertas de trabalho (Klein e Lloyd, pp.164-166). Este copo pode ter sido produzido na Europa Central, mas uma outra origem é também possível. * * * Em Portugal, verificou-se uma produção similar. Neste caso, as peças estão datadas da primeira metade do século XVIII (Custódio, p.193). A relação entre as produções boémia e portuguesa destes frascos não está ainda completamente esclarecida, pelo que não é possível aferir a validade das cronologias atualmente estabelecidas nem o circuito dos vidreiros, responsáveis pela produção de objetos semelhantes em regiões tão variadas. * * * OBJETOS SIMILARES: A garrafa PNP274/5 é um exemplar de uma vasta produção. Copos idênticos podem ser encontrados nas coleções do Corning Museum of Glass (n.inv: 52.3.42 A; 52.3.42 B), do Victoria & Albert Museum (n.inv: 67-1853), do Museu de Artes Decorativas de Praga (Klein e Lloyd, p. 164), do Museu Nacional Soares dos Reis (n.inv: 341 Cer MNSR; 141 Vid CMP/MNSR; 142 Vid CMP/MNSR), Museu Alberto Sampaio (n.inv: MAS V 6; MAS V 9; MAS V 17) e Museu dos Biscainhos (n. inv: 574 MV; 576 MB).
Incorporação:
Transferência - Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
Origem / Historial:
Não existe documento de integração deste objecto, pelo que poderá ter feito parte da colecção original de D.Fernando II. Este copo poderá corresponder a : “Um dito [frasco] de vidro, de côres, com tampa de metal [sic]” do Inventário de 1911 do Palácio de Pena e à descrição “Um frasco de vidro hespanhol esmaltado [sic]” do Inventário de 1887 do Palácio da Pena.
 
     
     
   
     
     
     
 
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