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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional da Pena
N.º de Inventário:
PNP297
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Vidros
Denominação:
Copo
Autor:
Autor não identificado
Local de Execução:
Espanha (?)
Centro de Fabrico:
Boémia (?)
Datação:
XVIII d.C.
Matéria:
Vidro
Técnica:
Vidro soprado, pintura a esmalte
Dimensões (cm):
altura: 9,8; largura: 7,7; profundidade: 7,5;
Descrição:
Copo coniforme em vidro opalino com decoração esmaltada. Ocupando cerca de metade do corpo da peça, estão representadas as armas abreviadas dos monarcas de Espanha da Casa de Bourbon enquadradas por grinalda de flores. No lado oposto, inscrição alusiva ao rei de Espanha.
Incorporação:
Transferência - Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada dnovembro de 1956, com o n.º 868: "Dois copos desiguais de vidro coalhado com as armas de Espanha e a legenda "Viva el-rei de Espanha". [Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos].
Origem / Historial:
O rei D. Fernando II reuniu uma importante coleção de vidros num compartimento da zona conventual do Palácio das Necessidades, conhecida por “Sala dos Vidros”. O inventário orfanológico realizado após a morte do monarca (1885), localiza este copo, assim como o inv. PNP296, nessa sala com o n.º 838: "Dois copos de vidro coado com armas reaes hespanholasmarcados com os numeros settecentos e sessenta e quatro e settecentos e sessenta e cinco. Avaliados na quantia de 4$000 réis" (ANTT, Inventário orfanológico de D. Fernando II - Bens mobiliários adquiridos depois de 9 de junho de 1869). Na sequência da implantação da república (1910), foram inventariados numa segunda "Sala dos Vidros" organizada por D. Carlos com o espólio reunido pelo avô, com o n.º 868: Dois copos desiguais, de vidro coalhado, com as armas de Hespanha a côres e a legenda "Viva El Rei de Hespanha". Classificados pela comissão de arrolamento como "de valor artístico" (APNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. I). Deram então entrada na casa-forte desse palácio e, em 1956, seriam transferidos para o da Pena.

Bibliografia

KLEIN, Dan, e LLOYD, Ward, The History of Glass. Londres, Orbis, 1984.

CUSTÓDIO, Jorge, A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII. Aspectos históricos, tecnológicos, artísticos e arqueológicos. Lisboa, IPPAR, 2002.

 
     
     
   
     
     
     
 
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