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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional da Pena
N.º de Inventário:
PNP603
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Pintura
Título:
Paisagem (paisagem com campinos)
Centro de Fabrico:
Portugal
Grupo Cultural:
Romantismo
Datação:
1861 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 106,5; largura: 101; profundidade: 8;
Descrição:
Pintura a óleo sobre tela representando uma paisagem de rio, provavelmente localizada na zona de Leiria (SILVEIRA 2000, 43) em que no primeiro plano vemos uma margem do rio escura em que numa escarpa se destacam duas figuras em contraluz conduzindo o gado até um passadiço de madeira. Em segundo plano vemos uma paisagem de rio banhada por uma luz proveniente de um céu crepuscular, evidenciando os contornos da outra margem ao fundo. As duas figuras representam campinos, camponeses cavaleiros, ligados à condução do gado, rodeados por uma vegetação rasteira. Embora se encontrem em contraluz, podemos ver representados os elementos que os identificam, nomeadamente o cavalo, a vara ou Pampilho, que usa na condução do gado, e numa das figuras, a mais à direita, podemos ver o barrete de campino, parte do traje típico desta personagem. A figura mais à esquerda está representada de chapéu e capa. Atrás desta cena, encontra-se o rio, tranquilo, que reflete nas suas águas as tonalidades do céu, destacando-se perto da margem, do lado esquerda um barco e várias figuras com animais. O céu, de uma luminosidade crepuscular, que ocupa quase metade da composição, acentua os contrastes entre a zona iluminada e a zona em sombra através de tonalidades rosadas, interrompidas ao centro pela luz do sol poente. Nuvens de tons variados, desde o anilado ao alaranjado, passando pelos reflexos rosa, destacam os contornos vegetais ao longe. A luz rosada do por do sol nos campos e nas margens do rio, invade a paisagem numa sensibilidade romântica que intervém na transmutação cromática. Já a pincelada livre, através de um trabalho de grande rapidez e utilização de linhas horizontais, esta patente no céu crepuscular, pleno de efeitos de luz, destacando-se ainda a exactidão do pincel que desafia o expectador a travar conhecimento com o original, tendo como exemplo o tratamento pormenorizado de arbustos, com empastamentos, característicos de muitas das suas pinturas (SILVEIRA 2000, 40-41).
Incorporação:
Transferência - Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
Origem / Historial:
Um recibo de pagamento conservado no Arquivo da Fundação da Casa de Bragança, poderá referir-se à aquisição desta obra por D. Fernando II: “Um quadro de paizagem representado uma vista do Ribatejo Preço 135$000rs. Recebi do Illmo Exmo Snr. Conselheiro Joaquim Rodrigues Chaves Secretario particular de Sua Magestade El-Rei o Senhor D. Fernando, a quantia de cento e trinta e cinco mil reis. Lisboa 1 de Janeiro de 1862 João Christino da Silva.” (Arquivo da FCB, Núcleo D. Fernando. Livro de Documentos de Despeza. Dezembro 1861). O inventário orfanológico realizado apos a morte do monarca, alude a uma obra com idêntica temática e dimensões aproximadas no quarto do infante D. Augusto do Palácio da Pena: "Paisagem com campino e bois no primeiro plano. Assinado Christino 1867(1?), Escola Portuguesa, pintado sobre tela, L. 183 cm, A. 1m" (ANTT, Inventário orfanológico de D. Fernando II - Bens adquiridos depois do dia 10 de Junho de 1869).
 
     
     
   
     
     
     
 
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