Origem / Historial:
Pertenceu a D. Fernando II. Identifica-se numa estereoscopia de Carlos Relvas da galeria superior do claustro deste palácio (c. 1867), exposto numa das estantes então existentes, junto a outras cerâmicas hispano-muçulmanas reunidas pelo monarca. Em 1939, foram maioritariamente transferidas por decisão do arq. Raul Lino, na qualidade se superintendente dos palácios nacionais, para o Palácio Nacional de Sintra. Escaparam a esta transferência este prato e um outro (PNP313) por se encontrarem à data em reserva, como dá a a conhecer em 1940 o relatório n.º 27 do conservador do palácio: "Guardados em arrecadação, existem, neste palácio, dois pratos, faiança hispano-árabe, fins do século XI [erro], que passo a descrever: (...) 2.º prato, com 27 centímetros de diâmetro, tendo, além de pé, sistema fruteira, sete concavidades redondas, para colocação de taças, que serviam para conter água sagrada de Meca, e, ainda, pinturas de fantasia, a branco, sôbre fundo castanho-ouro. (...) O Execelentíssimo Senhor Director Geral determinará se os dois pratos (...) que agora ficam identificados, devem manter-se neste Palácio ou seguir para o de Sintra, que, por proposta do Senhor Superintendente, recebeu a louça hispano-árabe que pertencia à Pena". (Arquivo do PNP, Movimentação de Objetos).