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De Ulisses a Viriato - Primeiro Milénio a.C.
Museu Nacional de Arqueologia



Apresentação

 
A exposição pretende dar a conhecer alguns dos mais relevantes aspectos da história do território hoje português durante o 1º milénio antes de Cristo, ou seja, entre a Idade do Bronze Final (cerca de 1250 a.C.) e a conquista do Norte de Portugal completada por Augusto em 25 a.C., cujo retrato em mármore fecha a exposição. Da Idade do Bronze Final apresentam-se alguns materiais provenientes de pequenos casais dispersos, provavelmente auto-suficientes, mas já integrados em redes económicas e sociais, bem como muitos objectos metálicos - espadas, machados, foices e adornos em ouro - provenientes de um comércio europeu a longa distância. O início do comércio fenício, com o estabelecimento de colónias e feitorias a partir do século VIII a.C., no Sul de Espanha, provoca um surto de desenvolvimento que dá origem à 1ª Idade do Ferro. A partir do século VII a.C. conhecem-se em Portugal alguns destes lugares de que Santa Olaia é o mais importante. Procuravam prata e estanho e talvez também ferro. Traziam em troca ânforas de vinho e azeite, cerâmicas de engobe vermelho, louças pintadas, jóias, artefactos de marfim, vasos de vidro, entre outros. Um importante traço distintivo desta fase e do seu avançado nível civilizacional é denunciado pela escrita, cujo sentido permanece indecifrado apesar de conhecido o valor fonético dos seus caracteres e que hoje conhecemos só de lápides funerárias e de alguns grafitos, mas que poderá ter sido utilizada também em correspondência, assentos de mercadores ou registos administrativos. A 2ª Idade do Ferro - desde 450 a.C. - aparece marcada por uma expansão dos Celtas, que distribuiu mais largamente pelo Sul a característica cerâmica estampilhada daquele povo, que pode ser apreciada entre os materiais do Castro da Cabeça de Vaiamonte e de Segóvia. Também Alcácer do Sal, com as suas armas documenta essa penetração dos Celtas para Ocidente. De Alcácer do Sal são ainda provenientes os belos vasos gregos apresentados, que confirmam a retoma do comércio com Gadir. No Norte, os castros fornecem uma abundante cerâmica de pasta micácea e tons escuros. Os seus artífices foram também hábeis ourives, que produziram jóias magníficas, de que é expoente o torques de Vilas Boas. No termo da 2ª Guerra Púnica que desalojou os Cartagineses da Península Ibérica, os Romanos começaram a sistemática conquista da Hispânia. Trouxeram uma louça nova, fabricada na Campânia, ânforas de vinho e azeite, a moeda e sobretudo a língua latina.
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