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FICHA DE EVENTO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
Tipo:
Exposição
Denominação:
Portugal Islâmico. Os Últimos Sinais do Mediterrâneo
Datação:
1998 - 1999
Local:
Museu Nacional de Arqueologia
Descrição:
A exposição "Portugal Islâmico" esteve patente no Museu de Arqueologia de Lisboa de 16 de Julho de 1998 a 30 de Setembro de 1999. Continha objectos oriundos de vários museus portugueses, e foi a primeira grande amostra do passado islâmico português. A HERANÇA Depois de cinco séculos de presença muçulmana em Portugal, seria impensável supor que, além da nomenclatura de regiões, cidades e aldeias(Algarve, Ourém, Alcabideche) o Islão não deixou marcas na sociedade portuguesa. A primeira área de influência islamo-árabe é sem dúvida a língua portuguesa. Desde unidades de peso e medida, como arroba ou alqueire, até interjeições como Arre!, a presença do árabe no nosso idioma é inegável. Também não é possível ignorar o impacto da arte islâmica na arte e arquitectura portuguesas, sobretudo em artes decorativas como o azulejo ou a louça. O azulejo, aliás, é o legado islâmico em Portugal por excelência, sendo rapidamente adoptado pela família real e pela Igreja. Na arquitectura, em vez de uma influência directa na forma das construções, retém-se sobretudo a adopção das técnicas de construção, de funções e de volumes na elevação de edifícios, como se pode observar no castelo de Alandroal. Além disto, convém também salientar a importância muçulmana em técnicas de pesca,, agricultura e comércio. No entanto, à medida que a sociedade mediterrânica se desagrega em favor de um estilo de vida mais uniformizado, estas técnicas de sobrevivência vão desaparecendo. SUPERSTIÇÃO E CRENÇAS A cultura popular do Gharb estava povoada de crenças, temores e superstições. A magia e os amuletos tinham assim um vasto campo de intervenção para garantir a protecção das pessoas, animais e bens. A entrada da casa era o local prioritário para a colocação de símbolos de protecção para afugentar espíritos maléficos. Ferraduras e Mãos-de-Fátima eram os mais populares. Também os alimentos eram protegidos, a começar pelas talhas, onde se conservava a água, e nas quais deviam estar escritas fórmulas apropriadas, como baraka (benção) ou al-yumn (felicidade). Para afastar espíritos e animais indesejados eram utilizadas fumigações. A unha-de-cabra afastava víboras e serpentes, o açafrão ou a cânfora afugentava escorpiões. A CERÂMICA E O "CICLO DA COMIDA" A cerâmica, e no caso do Gharb, o vasilhame de cozinha, constitui o vestígio mais abundante da civilização islâmica. Até metade do Século IX a cerâmica seguiu modelos e tradições autóctones, sem qualquer elemento decorativo ou morfológico que possa ser atribuído a oficinas orientais. Só em finais desse século, e devido à fixação em Córdova, junto da corte, de artistas e artesãos trazidos do Levante, surgiu no Ocidente uma nova produção cerâmica. Em algumas dezenas de anos, essa cerâmica conhecida por "verde e manganés" e inicialmente fabricada na cidade palatina de Madinat al-Zahra, passou a ser produzida em muitos outros centros oleiros do Ândalus. A sua decoração vidrada em "corda-seca" vai marcar o início de um longo e importante percurso técnico e estético na cerâmica ibérica, até ao seu apogeu na azulejaria do século XVI.
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Apresentação patente na exposição. Créditos dos comissários científicos

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