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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Carneiro, Carlos
Tipo:
Autor
Nascimento:
Porto, 20/08/1900
Óbito:
Porto, 00/00/1971
Biografia:
Carlos Carneiro, filho do pintor António Carneiro, nasceu no Porto a 20 de Setembro de 1900. Vivendo numa atmosfera propícia ao seu desenvolvimento artístico, cedo evidenciou vocação para o desenho e a pintura. Estudou na APBA, sob a orientação do pai e de Marques de Oliveira. Anos mais tarde, frequentou o curso de pintura na Academia Julian, em Paris – cidade pela qual sempre cultivou uma verdadeira paixão e onde passou largas temporadas da sua vida. Apresentou-se pela primeira vez em Lisboa, no 3º Salão dos Modernistas (1919), ao lado de Diogo de Macedo, Almada e Eduardo Viana, entre outros. Seis anos depois, realizou no Porto a primeira individual, no Salão do Ateneu Comercial. A partir de então, participou em várias exposições individuais e colectivas. Em 1930 uma obra sua é admitida no Salon de Paris. Presença constante nos Salões de Arte Moderna organizados pelo SNI e pelo SPN em Lisboa e Porto (cidades onde expôs mais vezes ao longo da sua carreira) durante os anos 40 e até cerca de 1959. Entre as galerias em que figurou destacam-se: no Porto – o Salão Silva Porto, a Portugália, o Ateneu Comercial; em Lisboa – a Galeria de Março; em Paris – a Galeria du Vieux Colombier e a de Katia Granoff. Na década de 40, iniciou o percurso expositivo, no estrangeiro: Berlim (1943), Paris (1947, 1948, 1970), Londres (1950), Vigo (1962) e Dunkerque (1970). Como convidado de honra, participou na colectiva do Salão dos Aguarelistas, em Anvers (1948). Premiado pela Sociedade Nacional de Belas Artes com a 2ª medalha – desenho (1930); pelo SNI com o prémio António Carneiro – óleo (1947); Henrique Pousão – aguarela (1949) e Marques de Oliveira – desenho (1952). Representado nos Museus do Chiado, Nacional de Soares dos Reis, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Machado de Castro, Malhoa, Grão Vasco, Alberto Sampaio, Câmara Municipal de Matosinhos, Biblioteca Museu de Amarante e dês Beaux Arts de Mulhouse e, em muitas colecções particulares em França, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Espanha, Suiça, USA, Brasil. A aparição de Carlos Carneiro na cena artística deu-se em meados dos anos 20 como ilustrador. Actividade que veio a desenvolver, num percurso paralelo à de pintor, até aos anos 70. Revelando dotes de excelente observador produziu uma vasta série de desenhos – cenas de club, mundanas, urbanas, cosmopolitas, excertos da época do jazz-band e uma galeria casual de elegantes” – que ao longo de meia década ilustram magazines, revistas, jornais e outras publicações. Com maior assiduidade, colaborou com as editoras – Figueirinhas, Civilização, Educação Nacional e Empresa Nacional de Publicidade. Embora tenha praticado a ilustração ao longo de toda a sua carreira, Carlos Carneiro nunca a assumiu como uma forma autónoma de expressão plástica – foi sempre um acessório na sua obra, “um recurso que nunca quis levar às últimas consequências”. Exprimindo-se pictoricamente numa linguagem sensorial, de lirismo íntimo, próxima do impressionismo francês (mais afim à sua sensibilidade), Carlos Carneiro produziu uma obra à margem de qualquer escola. Artista polivalente na diversidade das técnicas utilizadas, afirmou-se especialmente como aguarelista de “atmosferas íntimas ou de paisagens urbanas, atingindo na série Catedrais (últimos trabalhos) a sua máxima expressividade, numa depuração na estrutura da construção e nas conjugações cromáticas”. Morre no Porto aos 71 anos vítima de ataque cardíaco.
 
     
     
   
     
     
     
 
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