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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Vaz, João José
Tipo:
Autor
Nascimento:
Setúbal, 09/03/1859
Óbito:
Lisboa, 15/02/1931
Biografia:
Nasceu em Setúbal, a 9 de Março de 1859. De 1872 a 1878 frequentou a Real Academia de Belas Artes de Lisboa, onde foi aluno de Tomaz de Anunciação. Acabado o curso, e não tendo arranjado pensão para estudar no estrangeiro, fez uma viagem por França e Espanha, na companhia de António Ramalho. Professor da Escola de Desenho Industrial Afonso Domingues, em Lisboa, desde 1883 e seu director até 1925, foi nomeado Académico de Mérito da Academia de Belas Artes em 1897. Foi sócio-fundador do Grémio Artístico e da Sociedade Nacional de Belas Artes. Pintou marinhas, e mais frequentemente paisagens fluviais do Sado e do Tejo, “numa enternecida dedicação à pintura das águas mansas dos rios” (Diogo de Macedo). A serenidade transmitida pela sua obra levou António de Guimarães a considerá-lo “o pintor da tranquilidade”, característica que perdura nas cenas de interiores de igrejas e de ar livre. Sendo um dos fundadores do Grupo do Leão, aí contactou com Silva Porto, considerado então pelos artistas que o rodeavam o mestre e renovador da pin¬tura de paisagem em Portugal, o que terá contribuído para acentuar a tendên¬cia naturalista do pintor. Afirmou-se ainda como decorador de interiores de igrejas, palácios e teatros, trabalhando por vezes em colaboração com António Ramalho. Em Lisboa fez decorações para a Igreja da Graça, o Museu Militar, a antiga Faculdade de Medicina e para os Palácios de Belém e S. Bento; em Setúbal, no Teatro Luisa Todi; em Évora, no Teatro Garcia de Resende; no Buçaco, no Palace Hotel. Realizou trabalhos de decoração para as festas dos centenários da Índia e de Sto. António, e para os pavilhões portugueses nas exposições: Universal de Paris de 1900; Internacional de St. Louis de 1904 e Nacional no Rio de Janeiro de 1908. Reconhecido como especialista da pintura de paisagens fluviais, expôs com regularidade: na Promotora em 1880 (menção honrosa), 1884 e 1887; nas Exposições de Quadros Modernos organizada pelo Grupo do Leão; na Exposição Industrial de Lisboa, em 1888, onde obteve uma medalha de bronze; de 1891 a 1899, nas Exposições do Grémio Artístico, tendo obtido uma medalha de 3.ª classe em 1892 e uma de 2.ª classe em 1895; em diversas exposições colectivas no Porto; em quase todas as Exposições da Sociedade Nacional de Belas Artes de 1901 a 1930, obtendo uma medalha de 1.ª classe em 1910 e uma medalha de honra em 1919. Apresentou trabalhos na Exposição Nacional no Rio de Janeiro em 1908. Participou em várias exposições Internacionais e Universais (Berlim, Paris 1900, St. Louis 1904, Barcelona 1929, Chile, Rio de Janeiro 1922, Madrid), tendo obtido uma menção honrosa na de Paris em 1900 e uma medalha na de St. Louis, EUA, em 1904. Recebeu o grau honorífico da Ordem de S.Tiago. Morreu a 15 de Fevereiro de 1931, em Lisboa, e em 1949 foi erigido um monumento em sua homenagem em Setúbal, sua cidade natal.
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