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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
França, José-Augusto
Tipo:
Autor
Nascimento:
Tomar, 1922
Biografia:
Figura fundamental no contexto do Surrealismo português foi um dos participantes das primeiras reuniões no café Smarta, depois na Mexicana (Praça de Londres) e na casa de António Pedro, que dariam lugar à formação do Grupo Surrealista de Lisboa, em Outubro de 1947; reuniões que, depois, se estabeleceram em sua casa. No âmbito do Surrealismo tentou a via das artes plásticas, com resultados pouco relevantes: um conjunto de óleos apresentados na I Exposição Surrealista, em 1949, e o projecto para um objecto, nunca realizado, Aparelho telefónico ou Homenagem a Lamark. Empenhou-se ainda no campo da escrita ficcional publicando Natureza morta (1949), Azazel (1956) e Despedida breve e outros contos (1958). Dirigiu a série Uni/Pentacórnio e co-dirigiu Cadernos do Meio-Dia. Ainda nos anos 50 fundou uma das galerias mais importantes da época, a Galeria de Março, e, estendeu o seu trabalho de crítico de arte ao cinema e à literatura. O seu papel crucial como teórico e crítico do Surrealismo, colocando algumas das questões e problemas, define uma teia social e cultural com que o grupo teve de se confrontar. Foi igualmente decisivo o seu papel como orientador e difusor de informação de uma arte internacional, em especial para os membros do Grupo Surrealista de Lisboa que permaneceram ligados ao seu círculo, tais como Lemos, Azevedo e Vespeira, artistas que pela influência de José-Augusto França transitaram depois para a abstracção, assim acompanhando uma viragem internacional. O papel de José-Augusto França, como historiador de arte, abrange as artes plásticas e a arquitectura portuguesas dos século XIX e XX, trabalho que faz dele a figura principal neste campo. Após frequência do Curso de Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa e de Sociologia de Arte na Sorbonne, é Doutor em História e em Letras pela Universidade de Paris, sendo responsável pela sistematização da História da Arte portuguesa. Professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa, nela criou o primeiro mestrado em História da Arte. Foi também presidente de Academia Nacional de Belas-Artes, membro do Comité Internacional de História da Arte e presidente de Honra da AICA, sendo um dos responsáveis pela criação da sua secção portuguesa, que também presidiu, membro da direcção do Grémio Literário e director da revista Colóquio Artes, desde 1970 até ao final, além de um papel destacado como comissário e organizador de exposições.
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