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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Vieira, João Rodrigues
Tipo:
Autor
Nascimento:
Lisboa, 17/03/1856
Óbito:
Coimbra, 05/01/1898
Biografia:
Pintor e Escultor do primeiro Naturalismo. Nasceu em Lisboa a 17 de Março de 1856. Foi discípulo de Victor Bastos e Tomás da Anunciação na Academia de Belas-Artes de Lisboa e de Anatole Calmels, com quem trabalha no frontão do edifício da Câmara Municipal de Lisboa. É um dos membros iniciadores do Grupo do Leão, retratado por Columbano no célebre quadro para a cervejaria (1885) – à ponta direita, sentado e risonho, mão na anca caneca na outra. Antes, bem mais magro, já o havia sido no Retrato do Pintor Rodrigues Vieira (1876). Concorreu em 1878 à Exposição Universal de Paris, com um busto representando Flora. Ainda como Escultor e com o mesmo busto em gesso, participa na 12ª Exposição da Sociedade Promotora (1880), medalha de 3ª classe, (apresentado então no catálogo como «José», motivo de reiteradas confusões...). Participa nas seguintes já como Pintor (e com o nome correctamente grafado), recebendo uma menção honrosa na 13ª da Promotora (1884). Nas Exposições de Quadros Modernos do Grupo do Leão, iniciadas em 1881, aparece já como vivendo em Leiria, para onde foi como professor do Liceu local. Participa desde a primeira hora em quase todas, com telas de paisagens delicadas, «tendo interpretado com especial ternura aspectos da região de Leiria», naturezas-mortas e flores «pintadas com frescura». Destacam-se No Fim do Mercado (Leiria) e Para o boudoir de V. Ex.ª, quadros presentes na 3ª Exposição (1883), Leilão de pesca, praia da Nazareth, no ano seguinte, e alguns aspectos de Sintra. O Catalogo Illustrado da 7ª Exposição de Arte Moderna (1887) indica-nos como nova morada Coimbra, ainda professor de Desenho agora na Universidade. Mostra alguns quadros de Leiria, mas já uma Tricana, costume de Coimbra. Não participará na 8ª do Leão (1888-1889), embora estivesse presente na Exposição Industrial de 1888. No novo Grémio Artístico, de que é Sócio Fundador Correspondente, participa nas três primeiras exposições. Na 2ª do Grémio (1892), a primeira onde serão conferidos prémios, recebe uma menção honrosa, quando apresenta Claustro abandonado (Cellas), e A orchidia, talvez as suas obras mais reconhecidas. Coincidentemente ou não, deixa de expor depois de 1893, ano da morte de Silva Porto. Após este e Cipriano Martins, falecido ainda durante o período das exposições do Grupo do Leão, Rodrigues Vieira será o terceiro do célebre quadro a desaparecer. Morre em Coimbra a 5 de Janeiro de 1898. Nesse ano, quadros seus estarão de novo presentes na Exposição Extraordinária do Grémio.
 
     
     
   
     
     
     
 
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