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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Denominação:
Macedo, Diogo Cândido de
Tipo:
Autor
Nascimento:
Mafamude, Vila Nova de Gaia , 22/11/1889
Óbito:
Lisboa, 19/02/1959
Biografia:
Nascido em Mafamude (Vila Nova de Gaia) em 1889, a 22 Novembro, Diogo de Macedo frequenta na sua juventude a casa de Fernandes Caldas, santeiro e seu primeiro mestre. Em 1902 ingressa no curso de escultura da Academia Portuense de Belas-Artes, por sugestão do escultor e amigo de família, Teixeira Lopes. Após um início conturbado – chumbou no primeiro ano – Macedo conclui o curso apresentando a obra Pela Pátria (1911), com a classificação de dezoito valores. Em 1911 o jovem escultor viaja para Paris, onde recebe lições de Bartlett, Naudin e Bourdelle. Este e Rodin serão os grandes influenciadores do seu trabalho. Em 1913 participa no Salão dos Artistas Franceses e realiza em Portugal a sua primeira exposição individual, na Galeria da Misericórdia (Porto). Em 1915 produz três grandes relevos e duas cariátides para o Teatro de S. João e participa no 1.º Salão dos Humoristas, com desenhos assinados sob o pseudónimo de “Maria Clara”. Nos anos seguintes, divide a sua actividade entre o Porto, Lisboa e Paris e em 1921 estabelece-se na capital francesa. Esta fase é marcada por uma intensa vida social e actividade profissional, esculpindo, escrevendo e organizando exposições (destaca-se a Exposição dos 5 Independentes de 1923, em Lisboa). Da sua produção artística na fase parisiense destaca-se o grupo escultórico L’Adieu ou Le Pardon (1920), obra gestualmente estática que alia uma certa sensibilidade neo-romântica e uma conotação simbolista a uma dimensão formal e plástica cosmopolita e moderna. Em 1926 o escultor regressa a Portugal e fixa-se em Lisboa. Em 1930 publica a sua primeira obra (14, Cité Falguière, memórias dos tempos de Paris) e entre 1939 e 1940 executa as esculturas Tejo e quatro Tágides para a Fonte Monumental da Alameda D. Afonso Henriques. Em 1941, após viuvez, renuncia à escultura e a dedica-se empenhadamente à actividade literária, publicando biografias de artistas, estudos, separatas, prefácios de catálogos de exposições. Em 1944 é convidado a dirigir o Museu Nacional de Arte Contemporânea, cargo que manteve até ao final da vida. Em 1946 torna a casar, e, dois anos depois, é incumbido pelo Ministério das Colónias de escolher as peças a integrar uma exposição itinerante de Artes em Angola e Moçambique, que dirigiu e acompanhou. Na década de 1950 é convidado a organizar os processos de classificação dos imóveis de interesse público, actividade que mantém a par da apresentação de peças em certames artísticos e da escrita de críticas e ensaios em que reflecte sobre assuntos de arte e de museologia. Em 19 de Fevereiro de 1959 o escultor morre na sua casa em Lisboa.
 
     
     
   
     
     
     
 
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