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FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Museu Dr. Joaquim Manso
Denominação:
Ávalos, Juan
Tipo:
Autor
Nascimento:
Mérida, 21-10-1911
Actividade(s):
Escultor
Óbito:
Madrid, 06-07-2006
Biografia:
Escultor espanhol, nascido em Mérida, a 21 de Outubro de 1911. Discípulo da Escola de Belas Artes de Madrid (1926-1931), é nomeado professor na Escola Municipal de Artes e Ofícios de Mérida (1933) e sub-director do Museu Arqueológico de Mérida (1934). A partir dos anos 1930, desenvolve uma estreita amizade com o pintor luso-espanhol Bonifácio Lázaro Lozano (1906-1999), que se mudara para Madrid em 1931. Esta afeição, que os leva a partilhar exposições, aprendizagens e visitas a museus, acaba por motivar a sua vinda a Portugal e justificar a sua presença em vários museus portugueses (Museu de José Malhoa, Museu da Nazaré e Museu Municipal Dr. Santos Rocha, da Figueira da Foz). Em 1933, Ávalos expõe individualmente no Círculo de Bellas Artes de Madrid, alternando com aquele pintor, com quem voltaria a expor em 1939, no Museu de Arte Moderna de Madrid, em 1945, na Sociedade Nacional de Belas-Artes em Lisboa (promovida pelo Instituto Espanhol), e no Salão Silva Porto, em 1947. A Nazaré, de onde Lázaro Lozano era natural, foi a principal fonte de inspiração dos seus trabalhos sobre a realidade e os “tipos portugueses” (Exposição de “Tipos Portugueses”, a convite da SNBA, 1946). Uma das suas esculturas mais conhecidas é o “Pescador da Nazaré”, apresentado na Exposição de Arte Moderna do Secretariado Nacional de Informação (Lisboa, 1947), onde obtém a 2ª Medalha da SNBA. Em 1949, recebeu a Menção Honrosa para Artista Estrangeiro do X Salão de Arte Moderna de Lisboa. Juan Ávalos foi o principal escultor do memorial de “Valle de los Caídos”, onde exprimiu no modelado das figuras humanas uma linha classicista de grande detalhe e destreza técnica, como também encontramos no “Túmulo de los Amantes de Teruel”, em Teruel (anos 1950). Neste período é um dos artistas a quem o regime franquista recorre com regularidade, em parte devido à sua capacidade de desenvolver trabalhos de grande monumentalidade. Realizou vários projectos escultóricos para países da América Central e do Sul, como Venezuela, Colômbia, República Dominicana, Paraguai, México e Equador, deste último recebendo a “Ordem Nacional de Mérito” (1959). Autor de múltiplos monumentos distribuídos por espaços públicos espanhóis e de obras escultóricas para igrejas e catedrais, como a Paroquial de Solana de los Barros (Badajoz) ou o Monumento do Angel del Alcazar (Toledo). De referir o seu trabalho no campo da numismática; a ele se deve o desenho da última emissão da Peseta cunhada durante o Franquismo (1966). Ao longo da sua carreira, é agraciado com múltiplas medalhas e prémios, destacando-se o prémio “José González de la Pena”, Barón de Forma, atribuído pela Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Madrid, 1994), onde fora nomeado Académico em 1974. Na comemoração do seu 80º aniversário (1991) é publicado o livro “La incompreendida soledad del escultor Juan de Ávalos”, da autoria de Elias de Mateos Avilés. Morreu a 6 de Julho de 2006, em Madrid.
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