MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contacts  separator  Help  separator  Links  separator  Site Map
 
Friday, March 29, 2024    INTRODUCTION    ORIENTED RESEARCH    ADVANCED RESEARCH    ONLINE EXHIBITIONS    INVENTORY GUIDELINES 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
ENTITY DETAILS
Museum:
Museu da Cerâmica
Name:
Ferreira da Silva, Luis
Type:
Autor
Birth:
Porto, 1928
Death:
Caldas da Rainha, 2016
Biography:
Nasceu no Porto, em 1928. Ali iniciou a escola primária que viria a concluir em Coimbra, quando a família aqui se fixou, em razão do trabalho do Pai. Este era litógrafo e desenhador gráfico. Em Coimbra, o jovem Luis Ferreira da Silva ingressou na escola técnica Avelar Brotero, onde foi aluno de José Contente, desenhador, pintor, gravador, e António Vitorino, aguarelista, natural das Caldas, responsável pelo curso de pintura cerâmica. É também em Coimbra que começa a trabalhar, adolescente ainda, como pintor cerâmico, na "Coimbra Frutuoso", localizada nas Lajes. O passo seguinte levá-lo-à até ao Bombarral, à "Cerâmica Bombarralense", pelos seus 16 anos. Jorge de Almeida Monteiro, o director técnico da "Cerâmica Bombarralense", apercebeu-se da sua vocação e animou-o. Pôs à sua disposição uma prensa de gravura. Monteiro recebia as visitas dos artistas Júlio Pomar e Alice Jorge, Vasco Pereira da Conceição e Maria Barreira. Os dois primeiros interessavam-se pela cerâmica. O jovem Luis Ferreira da Silva travou conhecimento com o casal. Contactou igualmente com João Fragoso que viera orientar o desenho de uma produção de azulejos destinada ao novo Quartel das Caldas. A liberdade de mão do escultor e as inovações que introduziu na tradição do azulejo despertaram-lhe a atenção. O ambiente cultural que se respirava no círculo de Almeida Monteiro era marcado pelo neo-realismo. Ferreira da Silva identifica-se com esta corrente estética e ideológica. Pomar aprecia os seus trabalhos na gravura e leva alguns até aos salões da Sociedade Nacional de Belas Artes. No Bombarral manteve-se cerca de quatro anos, até ao serviço militar. Cumpriu ano e meio, em Coimbra. Regressou depois ao Bombarral, mas por pouco tempo, pois a fábrica sofreu um incêndio. Encontrou trabalho em Alcobaça, como pintor cerâmico, primeiro numa cerâmica da Vestiaria, a "Vestal" (onde se fazia a chamada "louça de Alcobaça") e depois na "Olaria de Alcobaça", uma empresa de que o Prof. Vieira Natividade era um dos sócios.Na "Olaria" trabalhava-se com pasta branca calcítica. Foi aí que Ferreira da Silva se sentiu tentado a romper com a produção corrente das fábricas de cerâmica e tentou as primeiras peças criativas. Pinto Ribeiro, fundador e director da Secla, descobriu-o então, convidando-o para chefiar a secção de pintura. A Secla, criada em 1947, era uma grande empresa, uma das maiores na faiança, na região, e nela se respirava uma atmosfera mais evoluída e exigente técnica e artisticamente. Isso atraiu-o. Estávamos em 1954. Na Secla, conheceu Hansi Staell que desenhava modelos para a produção. A artista, de nacionalidade húngara, consolidara uma viragem cultural na empresa, que levara ao abandono do padrão tradicional da louça das Caldas em favor de novos conceitos de design.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Terms & Conditions  separator  Credits