MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 18 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE ENTIDADE
Museu:
Museu da Cerâmica
Denominação:
Sousa, José Francisco de
Tipo:
Autor; José Francisco de Sousa e Filho
Nascimento:
1835
Óbito:
1907
Biografia:
José Francisco de Sousa começou a laborar em 1860 numa oficina adquirida ao ceramista António de Sousa Liso, onde produziu uma notável obra de faiança artística, de inspiração em Palissy e na Renascença, com enorme diversidade nos vidrados utilizados e de exímia produção artística. No ano de 1906, José Francisco de Sousa adquiriu parte dos moldes pertencentes ao Atelier Cerâmico. José Francisco de Sousa fez sociedade com os seus filhos José Augusto de Sousa (1869-1903) e Salvador Fausto de Sousa (n. 1874), passando a fábrica a denominar-se José Francisco de Sousa & Filhos, com produção de 1893 até 1903, altura em que termina a sociedade devido à morte do filho José. Devido à morte precoce deste seu filho, e talvez por dificuldades económicas, no período de 1903 a 1907, formou nova sociedade com o filho Salvador e com António Moreira da Câmara, ficando a fábrica a designar-se por José Francisco de Sousa Filho & Câmara, com laboração até 1907; seguiu a linha da produção inicial e renovou alguns modelos, especialmente os da louça artística, produzindo obras de reconhecida qualidade. Salvador Fausto de Sousa, mais experiente que o irmão e muito polivalente na área da cerâmica, era o modelador de serviço, de inegável valor e qualidades técnicas e artísticas, conhecedor das diferentes fases de produção. Da sua criação destaca-se um serviço de almoço e jantar, em forma de couve lombarda, constituído por 306 peças. Devido às dificuldades financeiras da época e antes de deixar a fábrica, Salvador vendeu as peças produzidas, os moldes, todos os equipamentos e as ferramentas a outros fabricantes locais, ficando a propriedade onde estava instalada a fábrica na posse de Manuel Rodrigues Cristino.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica