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FICHA DE CONJUNTO
Museu:
Museu da Música
N.º Conjunto:
Núcleo 1
Tipo:
Conjunto
Denominação:
Núcleo 1: Do Liberalismo à República
Descrição:
Período de 1834 a 1910
Origem / Historial:
Uma das figuras que mais se destacou na cruzada da protecção do património artístico português foi o arquitecto real Joaquim Possidónio da Silva, fundador da "Associação dos Architectos Civis Portugueses" (mais tarde "Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses"). Ainda que a sua acção mais directa se tenha feito sentir no campo do património imóvel, arquitectónico, o seu esforço para introduzir conceitos de preservação, inventariação e estudo do património em geral, despontou nas gerações seguintes. Coleccionar torna-se mesmo uma moda, mas algumas sementes plantadas por Possidónio frutificaram. No final do séc. XIX é a vez do encerramento da maioria dos mosteiros e conventos femininos, por morte das últimas freiras. Nessa altura são muitos os instrumentos musicais pertencentes às freiras e monjas que ficam em risco de se perderem, com a venda para o estrangeiro e com a degradação e abandono. Em 1900, Alfredo Keil, músico e pintor, inicia a que será a maior colecção instrumental portuguesa, contando com c. de 370 instrumentos aquando da sua morte, em 1907. Tal como Possidónio se esforçou por ensinar, Keil reuniu com critério científico, estudou, inventariou e ilustrou através da fotografia e do desenho as peças coleccionadas. Nas suas próprias palavras, na introdução do seu "Catálogo Descriptivo..." Keil coloca-se entre «os verdadeiros apaixonados, artistas, colleccionadores de raça, investigadores persistentes e amadores eruditos - legião minúscula mas solidária e convicta adoradora do Bello em toda a sua essência e pureza (...)». Outra colecção de intrumentos musicais merece destaque entre nós: a colecção do amador de música António Lamas. Bastante mais reduzida em número, com apenas c. 90 instrumentos musicais era, contudo constituída por algumas peças raras, de factura portuguesa. Lamas, tal como Keil, preocupou-se em preservar mas, infelizmente, ao contrário daquele, não nos deixou catálogo comentado. Outros coleccionadores possuíram algumas peças interessantes no seio de colecções tematicamente diversificadas. São exemplos disso João Marcelino Arroyo e Augusto Teixeira de Aragão, dois dos maiores coleccionadores portugueses do final do século XIX. Atentos a tudo isto, alguns amadores da Arte Musical, como Michel'angelo Lambertini, vão fazendo campanha para sensibilizar o Estado acerca da necessidade de se construir um museu instrumental. in Catálogo da Exposição, pág. 134
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Proveniente da colecção Keil, é um dos instrumentos identificados no conjunto de objectos que faziam parte do seu "museu" e consta de um documento fotográfico da época. Variante exótica do saltério.

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Gabinete de Alfredo Keil que saiu publicado,após a sua morte,numa colecção de 21 postais, editados por António Maria da Costa,em 1909.Os outros postais eram reproduções de paisagens pintadas por Keil.

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Este manuscrito destinava-se à publicação de um catálogo desenvolvido e profusamente ilustrado prometido por Keil na "Breve Noticia...", mas do qual só se conhece a introdução.

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Neste artigo, Ernesto Vieira passa a ideia de que foi ele quem despertou Keil para a necessidade de uma colecção específica de instrumentos musicais.

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Alfredo Keil foi o propriet. da maior colecção de instrum. musicais de Portugal, reunida entre 1900 e 1907 (c. de 370 pçs.)que funcionou como o farol para a criação de um Museu Instrumental Português.

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Lamas foi proprietário da segunda maior colecção de instrumentos em Portugal (ex:bons cravos de factura port.)e,embora já os coleccionasse antes da 1ºRep.,o grosso da colecção (c. 90 pçs),é pós 1910.

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Às vesperas da 1ªRep., o saber das velhas instituições encontrava-se em perigo. À "I. de S. C." guardiã do património musical port, junta-se um grupo de amadores de música em 1904,para a proteger.

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Ao escrever sobre a perda de algumas das suas obras de arte enviadas à Exposição Universal de Paris,em 1900,no naufrágio do Santo André, Relvas opina negativamente acerca do público e desses eventos.

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Michel'angelo Lambertini (1862-1920) pertenceu à burguesia emergente da baixa de lx e tinha aspirações filantrópicas. Tinha ascendência italiana, e educação artística, sobretudo musical.

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Da colecção de objectos de arte de Aragão faziam parte 29 instrumentos musicais de fabrico europeu, africano, chinês e árabe. Na p. 7 consta uma harpa da fábrica "Cousineau" comprada por Lambertini.

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Em 1905, Alfredo Keil escreve no prefácio do seu "Catálogo descriptivo..." que o rei D.Luís possuira uma colecção de instrumentos musicais de corda,e fora o primeiro a idealizar um museu instrumental.

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Sendo um pintor, Keil usou o desenho, a par da fotografia, para representar os instrumentos musicais da sua colecção. Feitos sobre suportes frágeis (ex: papel vegetal),poucos sobreviveram ao tempo.

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A Fotografia, então um processo revolucionário, foi usada pelos coleccionadores do início do século XX, ideia tb difundida por Possidónio. Alfredo Keil deixou-nos algumas imagens da sua colecção.

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Uma das figuras que mais se destacou na cruzada de protecção do património artístico português, introduzindo conceitos de inventariação e preservação, foi o arquitecto real, J. P. da Silva

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